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Estado de Minas

Renan desconversa sobre v�deo pol�mico com indicado por Dilma para assumir vaga no STF

Presidente do Senado evita opinar sobre imagens em que indicado ao STF faz campanha para Dilma em 2010


postado em 16/04/2015 06:00 / atualizado em 16/04/2015 07:19


Depois de elogiar Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), saiu pela tangente ao ser questionado ontem por uma rep�rter sobre o v�deo em que o jurista aparece durante a campanha eleitoral de 2010 pedindo votos para a ent�o candidata petista � Presid�ncia da Rep�blica. Renan afirmou que, ao enviar o nome de Fachin para sabatina no Senado, Dilma j� teria “todas as informa��es (sobre o indicado), inclusive essa que voc� est� falando”.

O v�deo mostra Fachin num audit�rio lendo um manifesto assinado por juristas brasileiros em apoio � candidatura de Dilma, no segundo turno das elei��es de 2010. Nas imagens, ele justifica o apoio listando os feitos do PT durante o governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva (2003/2010). E ainda aproveita para alfinetar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), alegando que a presidente nunca “tentou alterar casuisticamente a Constitui��o para buscar um novo mandato”. “N�s, juristas, j� decidimos, dia 31 de outubro votamos Dilma Rousseff para presidente”, afirma Fachin em um dos trechos do manifesto lido por ele.

Renan disse que o Senado vai sabatinar o indicado por Dilma com maturidade – a data est� marcada para o dia 29. Perguntado se o jurista teria isen��o para julgar no Supremo, o presidente do Senado disse que n�o sabe se ele tem. “Essa ser� uma pergunta inevit�vel que ser� feita por ocasi�o da sabatina. Ele vai ter definitivamente uma oportunidade para responder”, afirmou. Irritado nos �ltimos dias com o Pal�cio do Planalto por apoiar outro candidato ao Supremo e tamb�m por ter tido um aliado preterido do Minist�rio do Turismo, o peemedebista fez quest�o de destacar que a sabatina � um “processo complexo” que se aprimora a cada dia. “O Senado j� teve um momento em que derrubou um indicado para o Supremo Tribunal, mas fez isso no in�cio da Rep�blica, quando Floriano Peixoto mandou o nome de um m�dico para o Supremo Tribunal Federal, Barata Ribeiro. A� o Senado derrubou. Mas esse n�o � um precedente que nessas horas possa ser lembrado”, disse Renan.

O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, minimizou a import�ncia do v�deo em que Fachin pede votos para a presidente. “Jamais se poderia imaginar que para ocupar um cargo publico uma pessoa possa ter algum tipo de censura ideol�gica”, afirmou o ministro. De acordo com ele, “pouco importa” o apoio ou em quem as pessoas votem, pois o que deve ser levado em conta s�o os qualificativos acad�micos e pessoais. “O dia em que exercer a sua cidadania – votando como acha que tem que votar, defendendo candidaturas – for impeditivo para um cargo publico, n�s estaremos muito longe daquilo que � um Estado de Direito e democracia. As pessoas t�m liberdade de manifesta��o e de voto”, disse Cardozo.

Com ag�ncias


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