
O senador A�cio Neves (PSDB-MG) evitou comentar o acordo feito na quarta-feira pela bancada tucana na C�mara com o PT para adiar a vota��o das emendas da lei que regulamenta a terceiriza��o, que ficou para a pr�xima quarta-feira, 22. Ele tamb�m evitou comentar se houve medo da bancada sobre a repercuss�o negativa do projeto. "Acho que foi um conjunto de informa��es contr�rias (respons�veis pelo recuo tucano). Acho que houve uma tentativa de influenciar alguns dos nossos deputados nas suas bases, talvez at� de forma superficial", disse.
A repercuss�o nas redes sociais levou parte dos deputados do PSDB a recuarem da postura adotada na semana passada, quando o texto-base do projeto foi aprovado por ampla maioria da C�mara. Houve depois disso a apresenta��o de uma s�rie de emendas mudando o texto, o que dividiu a bancada tucana entre os que defendiam a manuten��o do texto-base e uma nova vers�o emendada.
Ao ser questionado sobre qual regulamenta��o defendia, A�cio procurou n�o fazer uma declara��o definitiva. Ele disse apenas que � favor�vel ao "projeto que foi discutido anteriormente", sugerindo que � favor�vel ao texto-base que liberaria a terceiriza��o para atividades-fim.
"Estou esperando que a C�mara d� uma solu��o a esta quest�o, mas a minha posi��o pessoal era pela manuten��o do entendimento anterior. Vamos ver se at� a pr�xima quarta-feira haja uma evolu��o do PSDB para que tenhamos uma posi��o unida nessa mat�ria", disse.