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Estado de Minas

Vaccari ser� ouvido em outra acusa��o de fraude em cooperativa


postado em 20/04/2015 06:00 / atualizado em 20/04/2015 08:11

(foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA )
(foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA )

S�o Paulo
– Um dia ap�s o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto ser preso no curso da opera��o Lava-Jato, a ju�za da 5ª Vara Criminal da comarca de S�o Paulo, Tatiana Vieira Guerra, pediu para que o dirigente petista seja ouvido, por teleconfer�ncia, na a��o penal sobre um esquema de desvios de recursos na �poca em que foi presidente da Cooperativa Habitacional dos Banc�rios de S�o Paulo (Bancoop). Vaccari foi preso pela Lava-Jato na quarta-feira e levado para Curitiba (PR). Os �ltimos depoimentos da instru��o penal na Justi�a de S�o Paulo est�o marcados para os dias 5, 6 e 7 de maio. Depois disso, ser� aberta a fase de alega��es finais da defesa e acusa��o. Vaccari e outros cinco dirigentes da cooperativa est�o sendo acusados de crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e forma��o de quadrilha.


Conforme a den�ncia feita em 2010, o grupo � suspeito de desviar recursos da Bancoop, que atua na �rea de constru��o e venda de pr�dios de apartamentos, para abastecer campanhas eleitorais do PT. As irregularidades atribu�das a Vaccari, na �poca em que foi diretor financeiro (2002 e 2004) e presidente (2004-2010) da Bancoop, foram apontadas pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) como uma das raz�es que levaram o juiz S�rgio Moro a decretar a pris�o preventiva do ent�o dirigente petista.


Segundo a den�ncia da Procuradoria, o preju�zo na cooperativa foi de R$ 170 milh�es, e mais de 2 mil mutu�rios foram lesados – pagando sem receber os apartamentos ou tendo de aportar valores extras para conseguir os im�veis. Alguns, que receberam os im�veis, ainda aguardam a expedi��o das escrituras definitivas dos bens. Teriam sido ainda cometidas fraudes como superfaturamento de terrenos para os pr�dios e pagamentos a empresas de fachada – em alguns casos, com saques de altos volumes de dinheiro na boca do caixa na elei��o de 2004.


O ex-tesoureiro, afastado do cargo ap�s sua pris�o, � suspeito na investiga��o que apura um esquema de corrup��o na Petrobras de operar o recebimento de propinas de empreiteiras contratadas pela Petrobras para repassar ao PT. Ele est� preso por suspeita de corrup��o e lavagem de dinheiro.


A reportagem n�o conseguiu ouvir o defensor de Vaccari, Luiz Fl�vio Borges D’Urso, sobre o caso Bancoop. Em ocasi�es anteriores, o ex-tesoureiro do PT j� havia refutado as acusa��es do Minist�rio P�blico sobre desvio de dinheiro da cooperativa para abastecer campanhas do PT. Na quinta, referindo-se � Lava- Jato, Borges D’Urso atacou o fato de a decreta��o da pris�o preventiva ter se baseado ’primeiramente’ em depoimentos de delatores – o que, segundo o advogado, representa somente informa��o sem comprova��o e inver�dica.


Segundo o defensor, no caso de Vaccari faltaram ind�cios de autoria e materialidade de crimes, requisitos para a pris�o preventiva decretada pelo juiz S�rgio Moro, da 13ª Vara federal de Curitiba. O defensor do dirigente petista anunciou que vai impetrar pedido de liberta��o de seu cliente nas inst�ncias superiores. Um dos pontos atacados pelo advogado foi a tese do Minist�rio P�blico Federal de que parte da propina devida por empreiteiras era paga na forma de doa��es legais ao PT. Vaccari j� havia insistido neste ponto ao depor na CPI da Petrobras, na semana passada.


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