Pol�cia Federal (PF) far� uma per�cia nos v�deos usados pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) para justificar a pris�o de Marice Corr�a de Lima, cunhada do tesoureiro afastado do PT, Jo�o Vaccari Neto. O pedido foi feito nesta quarta-feira pelo juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pelas investiga��es da Opera��o Lava Jato na primeira inst�ncia.
Ap�s a divulga��o do v�deo, a defesa de Marice informou que a pessoa filmada realizando os dep�sitos � Giselda. Segundo a defesa, as irm�s s�o muito parecidas fisicamente. Embora a pris�o n�o tenha sido decretada somente com base nas imagens, Moro pediu que a identidade da pessoa filmada seja esclarecida.
Na decis�o em que decretou a pris�o, o juiz afirmou que as imagens n�o deixavam d�vidas de que se trata da cunhada de Vaccari.
"Conforme fotos que o MPF apresentou em ju�zo, a semelhan�a de fato � not�vel, o que levou este Ju�zo a afirmar que seria a mesma pessoa. Posteriormente, o defensor de Marice alegou que a referida pessoa seria a pr�pria Giselda, j� que seriam muito parecidas. Se assim for, h� uma altera��o das premissas que levaram o MPF a requerer a preventiva. � certo que, em parte, envolve apenas uma poss�vel transfer�ncia de responsabilidade pelo suposto il�cito, mas para Marice a quest�o � bastante relevante", disse Moro.
Em uma peti��o enviada ao juiz, os procuradores informaram que a Pol�cia Federal realizar� per�cia nos v�deos para comprovar a identidade da pessoa que aparece nas imagens.
"Considerando a semelhan�a f�sica entre a investigada Marice e sua irm�, Giselda, o MPF foi informado que a Superintend�ncia da Pol�cia Federal no Paran� realizar� per�cia audiovisual nos v�deos e imagens que fundamentaram o pedido de convers�o de tempor�ria em preventiva", informaram os procuradores.
De acordo com as investiga��es, Marice recebeu dinheiro do doleiro Alberto Youssef, a pedido de empreiteiras, para que fosse entregue ao PT. Ela tamb�m � suspeita de ter renda e patrim�nio incompat�veis com seus ganhos. Segundo o inqu�rito, em 2013 ela comprou um apartamento por R$ 200 mil, desistiu da compra e vendeu o im�vel para a OAS por R$ 400 mil. A Justi�a suspeita de fraude na opera��o.
Com Ag�ncia Brasil