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Estado de Minas

Justi�a decreta nova pris�o tempor�ria de cunhada de Vaccari

Procuradores alegaram que Marice Correa de Lima mentiu durante seu depoimento, prestado nessa segunda-feira, sobre dep�sitos para a irm� e a mulher de Vaccari


postado em 21/04/2015 14:01 / atualizado em 21/04/2015 15:56

Marice foi detida temporariamente após se entregar, na sede da Polícia Federal, em Curitiba(foto: Ivonaldo Alexandre)
Marice foi detida temporariamente ap�s se entregar, na sede da Pol�cia Federal, em Curitiba (foto: Ivonaldo Alexandre)
O juiz S�rgio Moro, que conduz as a��es penais da Opera��o Lava-Jato, decretou nova pris�o tempor�ria de Marice Correa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari, nesta ter�a-feira. O Minist�rio P�blico Federal havia pedido a pris�o preventiva de Marice.

Os procuradores alegaram que Marice mentiu durante seu depoimento prestado nessa segunda-feira, diante das autoridades. Ela foi detida temporariamente por 5 dias ap�s se entregar, na sede da Pol�cia Federal, em Curitiba, na �ltima sexta-feira.

“A medida oportunizar� nova oitiva de Marice Correa de Lima na qual ela poder� esclarecer ou n�o sua participa��o nos dep�sitos em esp�cie realizados na conta da esposa de Jo�o Vaccari Neto e as circunst�ncias que envolveram esses fatos, inclusive a identifica��o e a localiza��o da fonte de recursos utilizados para os dep�sitos, propiciando eventual sequestro judicial que eliminaria, em substitui��o � preventiva, a possibilidade de reitera��o delitiva”, afirmou o juiz S�rgio Moro, que conduz as a��es da Lava-Jato.

Reprodu��o

Marice foi identificada como a pessoa que pode ter feito dep�sitos “picados” para a irm� e a mulher de Vaccari, considerados formas de ocultar o rastreamento de dinheiro ilegal. Ouvida ontem em Curitiba, pelos investigadores da Lava-Jato, Marice negou ter feito dep�sitos na conta da irm�, mulher de Vaccari, em 2015. Imagens in�ditas anexadas ao processo, das c�meras de bancos, mostram que a cunhada pode ter sido a origem desses dep�sitos e que eles teriam continuado at� mar�o.

“N�o se trata aqui de compelir � confiss�o, mas de conceder � investigada a oportunidade de defender-se em vista da prova nova trazida pelo Minist�rio P�blico Federal, eventualmente inclusive demonstrando o desacerto das afirma��es do Minist�rio P�blico Federal e das conclus�es provis�rias deste Ju�zo, e qui�a demonstrando que n�o existe risco de reitera��o delitiva pela identifica��o da fonte de recursos e eventual demonstra��o de seu exaurimento. Querendo, poder�, evidentemente, exercer o direito de ficar em sil�ncio”, disse Moro.

A for�a-tarefa da Lava-Jato havia identificado dep�sitos “picados”, no limite pr�ximo de R$ 10 mil, que somaram R$ 322,9 mil em conta da mulher do tesoureiro do PT sem identifica��o do depositante. Em um �nico dia, 12 de dezembro de 2013, Giselda Rousie de Lima recebeu em conta cinco dep�sitos, quatro deles no valor de R$ 2 mil e um de R$ 1.500.

Iniciou-se ent�o uma investiga��o para identifica��o quem poderia ter feitos os dep�sitos. O Banco Ita�, ap�s ser acionado pelo MPF, foi um dos que enviou imagens de suas c�meras internas.

“Ocorre que colheu o Minist�rio P�blico Federal prova junto ao Banco Ita� de que ela � a respons�vel por esses dep�sitos em esp�cie na conta de Giselda. Relativamente a dep�sitos em esp�cie e em iguais condi��es havidos em 02 e 06 de mar�o de 2015 na conta da esposa de Jo�o Vaccari Neto, a institui��o financeira, examinando as grava��es das c�maras de filmagem, identificou Marice Correa de Lima como a pessoa respons�vel pelos dep�sitos no exato local, hora e minuto de sua realiza��o”, relata Moro.

“Embora Marice n�o tenha sido identificada nominalmente, os v�deos apresentados n�o deixam qualquer margem para a d�vida de que a pessoa em quest�o � Marice Correa de Lima, como pode ser visualizado nos documentos.”


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