
S�o Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, que v� como natural as diferen�as com o Congresso Nacional. "Quando se vive numa democracia, parte-se do pressuposto que h� diferen�as de posi��o, especialmente num pa�s continental como � o Brasil. Ningu�m tem de pensar igualzinho", afirmou durante entrevista coletiva depois de visitar fam�lias e os escombros deixados por um tornado em Xanxer� (SC). Sobre os conflitos dentro do partido e da base aliada, como o PMDB, a presidente afirmou: "partidos s�o heterog�neos, por isso � normal que haja conflitos".
Al�m de Xanxer�, Dilma visitou nesta manh� o munic�pio de Ponte Serrada (SC), que tamb�m foi atingido por um tornado na segunda-feira passada, 20. Ela falou sobre a libera��o de recursos para as cidades. Uma portaria do Minist�rio da Integra��o Nacional, publicada no Di�rio Oficial da Uni�o, autorizou a libera��o de R$ 2,8 milh�es para a��es de socorro nos munic�pios. De acordo com o Blog do Planalto, o prazo de execu��o das obras e servi�os ser� 180 dias. Outra portaria, nesse caso do Minist�rio das Cidades, disponibiliza recursos para reforma das moradias e constru��o habitacional por interm�dio do Programa Minha Casa, Minha Vida em �reas urbanas e rurais. A transfer�ncia de recursos, segundo a publica��o, ser� feita mediante assinatura de termo de compromisso firmado com a Caixa Econ�mica Federal.
Respondendo a uma quest�o sobre investimento em ferrovias na regi�o, a presidente afirmou que o Brasil tem um "d�ficit hist�rico muito grande" nesse modal. "Nos �ltimos quatro anos, investimos pesadamente. (Mesmo assim), n�o vamos dar conta de fazer todas as ferrovias simultaneamente", disse Dilma.
Tamb�m na entrevista coletiva, Dilma respondeu a uma quest�o sobre o projeto de lei da terceiriza��o, que � pol�mico e que foi rejeitado pelos deputados petistas, mas mesmo assim foi aprovado pelo plen�rio da C�mara. A presidente disse que � preciso "equil�brio" na legisla��o da terceiriza��o do trabalho. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), sinalizou que dar� menor celeridade � aprova��o do projeto, indicando uma an�lise mais detalhada do texto principal e tamb�m das emendas aprovadas pelos deputados.