Bras�lia - O ministro do Trabalho, Manoel Dias, minimizou nesta quarta-feira, as cr�ticas do presidente do PDT, Carlos Lupi, ao PT. O ministro disse que sua perman�ncia no cargo depende da vontade do diret�rio nacional do PDT e da presidente Dilma Rousseff. "Continuarei ministro enquanto a presidenta entender - porque o cargo � da presidenta - e quando o partido, pelo seu diret�rio nacional, tomar uma posi��o diferente", afirmou ao Broadcast Pol�tico, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado.
O ministro afirmou que a declara��o de Lupi foi "tirada do contexto" e que ele "nunca" falou que o PT roubou muito. "Ele falou em roubalheira que todo mundo sabe que houve l� com rela��o a Petrobras", respondeu o ministro.
Dias lembrou que o partido apoia o governo do PT por concordar com as pol�ticas sociais e trabalhistas adotadas por Dilma e pelo ex-presidente Lula e que a perman�ncia ou n�o na administra��o petista n�o "implica em abandonar o apoio a essas pol�ticas". "Discutir se fica (no governo) ou n�o � livre", ressaltou. O ministro considera que o governo vive um per�odo de ataque de "setores conservadores da direita" para tentar desestabiliz�-lo, como aconteceu nos governos de Get�lio Vargas e Jo�o Goulart.
Pronunciamento
Durante reuni�o na manh� desta quarta do Comit� Executivo da Agenda Nacional de Trabalho Decente, o ministro lamentou que a popula��o seja influenciada pelo notici�rio negativo. "N�s do governo perdemos a batalha da comunica��o", comentou.
Sobre a desist�ncia da presidente Dilma em realizar o tradicional pronunciamento de 1º de Maio, Dias considerou que n�o � ruim ela n�o ir ao r�dio e � TV. "Ela vai se manifestar nas m�dias sociais. � uma op��o que � mais pr�xima (da popula��o), uma maneira de manter o di�logo onde hoje milh�es de brasileiros se comunicam. Isso n�o vai diminuir o debate", avaliou.