
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reafirmou a import�ncia do ajuste fiscal promovido pelo governo e acredita que at� o fim do ano o Produto Interno Bruto (PIB) possa voltar a crescer em decorr�ncia das medidas. "N�o adianta fazer um pequeno ajuste aqui e amanh� ali. � preciso ver no m�dio e no longo prazo", disse. Levy afirmou ter muita confian�a no Brasil se o passo for acertado. "O Brasil tem condi��es muito boas de atrair investimentos estrangeiros. Temos vantagens, uma democracia, institui��es fortes". O ministro da Fazenda participou de audi�ncia na C�mara dos Deputados promovida conjuntamente pelas comiss�es de Finan�as e Tributa��o; de Desenvolvimento Econ�mico, Ind�stria e Com�rcio; e de Trabalho, de Administra��o e Servi�o P�blico.
Joaquim Levy ainda afirmou que o governo tamb�m est� reduzindo os gastos e “cortando na carne”. "Tem de ser um esfor�o distribu�do por todos na sociedade. Assim a gente chega � vit�ria e retorna ao caminho do crescimento", afirmou Levy.
Ainda segundo o ministro, a fim de aumentar a taxa de poupan�a p�blica, o pa�s tamb�m precisa reduzir as despesas e, em muitos casos, diminuir as ren�ncias fiscais dadas dentro da pol�tica de est�mulo � demanda. Dados da Receita Federal indicam que as desonera��es tribut�rias e as ren�ncias fiscais custaram ao Pa�s R$ 112,7 bilh�es em 2014, o que contribuiu para o desequil�brio.
Dessa forma, conforme Joaquim Levy, o ajuste tem o objetivo tamb�m de garantir a competitividade da economia, al�m de proteger os ganhos sociais e a “nova classe m�dia”.
O ministro pediu aos parlamentares a aprova��o das medidas provis�rias que tratam do ajuste fiscal e tramitam no Congresso (MPs 664/14, 665/14 e 668/15). As duas primeiras mudam diversas regras para obten��o de benef�cios previdenci�rios e trabalhistas, entre eles o seguro-desemprego, o seguro defeso para pescadores e a pens�o por morte. AMP 668 aumenta al�quotas do PIS e da Cofins sobre importa��o.
Com Ag�ncia C�mara