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Estado de Minas

TSE decide que PT deve devolver R$ 4,9 milh�es aos cofres p�blicos

Com a san��o imposta pelo Tribunal, o partido pode perder R$ 29 milh�es em repasses do fundo partid�rio que teve aumento autorizado pela presidente Dilma neste m�s


postado em 30/04/2015 13:37 / atualizado em 30/04/2015 14:09

Bras�lia - O plen�rio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou parcialmente as contas do diret�rio nacional do PT relativas ao ano de 2009 e determinou que o partido devolva R$ 4,9 milh�es aos cofres p�blicos. A Corte entendeu que existem irregularidades na presta��o de contas, como um empr�stimo firmado com o Banco Rural em 2003 que foi apontado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensal�o como uma opera��o simulada. O partido ficar� proibido de receber as cotas relativas ao fundo partid�rio durante tr�s meses neste ano.

Neste m�s, a presidente Dilma Rousseff autorizou o aumento no fundo partid�rio, que passou de R$ 285,5 milh�es para R$ 867,5 milh�es. Pela redistribui��o de recursos, o PT deve receber aproximadamente R$ 116 milh�es neste ano pelo fundo. Com a san��o imposta pelo TSE, contudo, o partido pode perder R$ 29 milh�es em repasses do fundo.

O uso do fundo para pagar empr�stimos e juros de contas atrasadas foi identificado pelo TSE nas contas do PT. No caso do Banco Rural, o partido destinou R$ 2,6 milh�es no ano de 2009 para quitar um empr�stimo de R$ 3 milh�es que foi analisado pelo Supremo durante o mensal�o e considerado fict�cio.

O relator da presta��o de contas do PT, ministro Admar Gonzaga, argumentou que a Corte n�o deveria analisar o empr�stimo ao Banco Rural, sustentando que o caso foi alvo de a��o penal. Segundo o ministro, como o PT n�o foi parte no processo do mensal�o n�o pode "exercer o contradit�rio" para contestar a opera��o.

Gilmar Mendes foi o primeiro ministro a abrir a diverg�ncia e os demais ministros entenderam que o caso merecia ser considerado pela Justi�a Eleitoral. "O STF considerou esse empr�stimo simulado para fins de imputa��o penal. Isso faz coisa julgada em qualquer outra esfera", sustentou o ministro Luiz Fux.


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