O corregedor-geral da Justi�a Eleitoral, ministro Jo�o Ot�vio de Noronha, determinou que o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, delatores da Opera��o Lava Jato, sejam ouvidos no processo ajuizado pelo PSDB que pede a investiga��o eleitoral da campanha de 2014 da presidente Dilma Rousseff (PT).
No in�cio da semana passada, o PSDB apresentou um recurso contra a decis�o de Noronha que negou pedidos de colheita de provas e inquiri��o de testemunhas na a��o. O ministro, ent�o, reconsiderou a decis�o e determinou o envio de uma carta ao juiz da 13ª Vara Criminal do Paran�, S�rgio Moro, para solicitar o depoimento de Costa e Youssef para que os dois fa�am "esclarecimentos capazes de influir" no processo.
O PSDB alega que o Tribunal deve examinar a poss�vel capta��o de recursos de forma il�cita de empresas com contratos firmados com a Petrobras, repassados posteriormente aos partidos que formaram a coliga��o de Dilma Rousseff, a Com a For�a do Povo, formada por PT, PMDB, PDT, PCdoB, PSD, PP, PR, PROS e PRB.
Na dela��o premiada realizada no �mbito da Lava Jato, Paulo Roberto Costa disse que Youssef solicitou R$ 2 milh�es para financiar a campanha da ent�o candidata � presid�ncia Dilma Rousseff. O destinat�rio do dinheiro, segundo o relato, teria sido o ex-ministro e coordenador da campanha petista, Antonio Palocci.
As den�ncias sobre a campanha de 2010, contudo, n�o s�o objeto da an�lise desta a��o no TSE, que investiga a campanha eleitoral de 2014. Costa e Youssef dever�o esclarecer � Justi�a Eleitoral, portanto, se foram feitos repasses � coliga��o encabe�ada pelo PT no ano passado.
O TSE tamb�m quer ouvir um servidor do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (IPEA), pois o PSDB acusa o �rg�o de ser envolvido em oculta��o de dados econ�micos e sociais negativos durante a campanha. H� outros documentos solicitados para apurar a influ�ncia da for�a do governo durante a campanha, como dados sobre eventos realizados no Pal�cio da Alvorada durante o per�odo eleitoral.