S�o Paulo, 30 - A For�a-Tarefa da Lava Jato denunciou na noite desta quarta-feira, 29, o executivo Guilherme Esteves de Jesus, apontado como operador de propina, e sua esposa, Lilia Loureiro Esteves de Jesus, pelo crime de embara�o � investiga��o de organiza��o criminosa. A informa��o foi divulgada pelo Minist�rio P�blico Federal nesta quinta-feira, 30.
Os fatos teriam ocorrido durante a nona etapa da Lava Jato, segundo a den�ncia, deflagrada no dia cinco de fevereiro e que teve como objetivo coletar provas de desvios ocorridos na diretoria de Servi�os da Petrobras, que teriam a participa��o de onze operadores, entre eles o tesoureiro nacional do PT, Vaccari Neto. De acordo com a den�ncia, na ocasi�o, quando a Pol�cia Federal cumpria mandato de busca e apreens�o na resid�ncia Guilherme Esteves, sua esposa, Lilia, ap�s responder aos policiais pelo interfone, atrasou a equipe policial afirmando que prenderia os cachorros. Em seguida, juntamente com seu marido, reuniu provas e dinheiro, e fugiu pela porta dos fundos. De acordo com o MPF, toda a cena foi gravada em circuitos internos de TV, cujos v�deos est�o anexados na den�ncia.
Guilherme Esteves, preso preventivamente na nona etapa da opera��o, � acusado de ter lavado propinas pagas pelo Estaleiro Jurong e destinadas a Pedro Barusco, Renato Duque, ao Partido dos Trabalhadores e a funcion�rios da Sete Brasil. Muitos desses pagamentos ocorreram mediante dep�sitos no exterior, em contas em nome de empresas offshores, o que ser� objeto de acusa��o aut�noma.
A pena para o crime de embara�o � investiga��o de organiza��o criminosa qualificado � de 3 anos e 6 meses at� 13 anos e 4 meses de pris�o. O MPF pediu a condena��o, ainda, a uma indeniza��o no valor de R$ 200 mil.
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Procuradoria acusa operador de propinas por dificultar Lava Jato
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