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Estado de Minas

Oposi��o vai propor per�cia em equipamentos da Petrobras ap�s destrui��o de provas

Objetivo � verificar se, de fato, registros de reuni�es do Conselho de Administra��o foram destru�dos e se � poss�vel recuper�-los


postado em 30/04/2015 19:49 / atualizado em 30/04/2015 20:03

A oposi��o vai propor na CPI da Petrobras uma per�cia em computadores e equipamentos de grava��o da estatal. O objetivo � verificar se, de fato, �udios e v�deos de reuni�es do Conselho de Administra��o foram destru�dos e se, eventualmente, h� a possibilidade de recuperar arquivos.

A estrat�gia foi acertada pelo presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), com os integrantes do partido na C�mara ap�s reportagem do estadao.com revelar nesta quinta-feira, 30, que a estatal alega ter eliminado registros, em �udio e v�deo, dos encontros.

O vice-presidente da comiss�o, deputado Ant�nio Imbassahy (PSDB-BA), e o l�der do DEM na Casa, Mendon�a Filho (PE), afirmaram que o pedido ser� feito na pr�xima reuni�o, marcada para ter�a-feira, dia 5. A per�cia ficaria a cargo da Pol�cia Federal.

A�cio afirmou que, se confirmadas as informa��es, h� a possibilidade de "crime". Apagar deliberadamente provas de um delito constitui crime. Isso nos permite suspeitar que o que ocorreu efetivamente na reuni�o do conselho que aprovou Pasadena, em rela��o � participa��o da presidente (Dilma Rousseff), � algo muito diferente do que sabemos at� aqui", disse o senador.

Em resposta a pedidos da reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, feitos por meio da Lei de Acesso � Informa��o, a Petrobras informou que as reuni�es do Conselho de Administra��o s�o registradas por meio de gravador, colocado na sala do encontro, e tamb�m por videoconfer�ncia. Por�m, acrescentou a estatal, esses registros s�o apagados ap�s formalizadas as atas.

Segundo a Petrobras, tamb�m foram apagadas as grava��es de reuni�es de 2006 e 2012, nas quais foram aprovadas as principais etapas da compra da Refinaria de Pasadena. A pr�tica estaria embasada no Regimento Interno do Conselho de Administra��o, mas a companhia n�o o apresentou.

Em 2006, como chefe da Casa Civil e presidente do colegiado, Dilma deu aval � aquisi��o dos primeiros 50% da Refinaria de Pasadena. O Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) apurou preju�zo de US$ 792 milh�es no neg�cio, finalizado em 2012.

A�cio disse que a oposi��o vai pleitear c�pia do regimento do conselho e questionar "desde quando", "a mando de quem" e "de que forma" as grava��es s�o destru�das. Ele explica que informa��es reservadas, de acionistas minorit�rios da Petrobras, d�o conta de que a influ�ncia de Dilma no neg�cio de Pasadena teria sido mais efetiva que a admitida pelo governo.

Por isso, a CPI requereu em 28 de mar�o grava��es e outros registros dos encontros do conselho, mas a estatal n�o respondeu. Em reuni�o com integrantes da comiss�o, a companhia n�o comunicou a elimina��o. Diante disso, a comiss�o deu prazo para a entrega do material at� a segunda-feira, dia 4, sob risco de acionar a Pol�cia Federal para uma busca na sede da empresa.

O senador diz ainda que, a partir das explica��es da companhia, a oposi��o poder� acionar na Justi�a "respons�veis por oculta��o de provas". "A sensa��o que fica � que houve um esfor�o da Petrobras de limpar a cena do crime", comenta. "H� a possibilidade concreta de destrui��o de provas", refor�ou Imbassahy.

Mendon�a Filho afirmou que a per�cia ajudaria a encontrar os respons�veis pela destrui��o. "N�o tem sentido uma empresa com a hist�ria da Petrobr�s apagar registros", comentou.

A Ger�ncia de Imprensa da Petrobras n�o comentou o assunto nesta quinta-feira, 30.


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