S�o Paulo, 01 - O ministro do Trabalho, Manoel Dias, afirmou que n�o � por medo de um "panela�o" que a presidente Dilma Rousseff n�o far� pronunciamento em cadeia nacional de r�dio e TV neste Dia do Trabalho. "Quem foi torturado e enfrentou ditadura vai ter medo de panela�o?", questionou Dias, logo ap�s chegar ao evento da For�a Sindical nesta sexta-feira, 1� de maio, na zona norte de S�o Paulo. Est� � a primeira vez que Dilma escolhe se pronunciar no Dia do Trabalho apenas pelas redes sociais.
O ministro defendeu ainda os avan�os trabalhistas nos governos petistas. "Depois de Get�lio Vargas, (este) foi o governo que mais construiu junto com os trabalhadores avan�os na gera��o de emprego, no aumento dos sal�rios, no resgate da inclus�o social", afirmou, em refer�ncia aos governos Lula e Dilma.
Questionado sobre o projeto que regulamenta a terceiriza��o da m�o de obra no Brasil, Dias voltou a se posicionar abertamente contra a terceiriza��o da atividade-fim. Ele disse que o governo tentou, por meio de uma comiss�o de parlamentares de quatro partidos diferentes, construir um acordo para "corrigir" o projeto atual. "O projeto tramita h� dez anos na C�mara e o que foi votado n�o tem nada mais a ver com aquele projeto (inicial)", afirmou.
Segundo Dias, ainda h� tr�s pontos pol�micos no debate do tema. "A corresponsabilidade, a terceiriza��o (tamb�m) da atividade-fim (ou apenas) da atividade-meio, e a quest�o da representa��o sindical", disse. Para ele, os deputados fizeram avan�os significativos no �mbito da corresponsabilidade e tamb�m no que tange a representa��o sindical dos terceirizados. Segundo ele, a principal pol�mica se concentra na possibilidade de terceirizar as atividades-fim das empresas. "N�s defendemos que deva haver restri��es na quest�o da atividade-fim", afirmou.
Para o ministro � preciso haver garantias de que n�o vai haver precariza��o do trabalho nem subtra��o de direitos da m�o de obra brasileira.