
A aprova��o da proposta de emenda constitucional conhecida como PEC da Bengala adia a aposentadoria de 20 ministros durante o per�odo do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Isso porque, al�m das cinco indica��es ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a presidente perde a chance de fazer, Dilma tamb�m deixar� de nomear tr�s ministros para o Superior Tribunal de Justi�a (STJ), tr�s para o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e seis para o Superior Tribunal Militar (STM).
Entram ainda na conta, tr�s ministros do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) que iriam se aposentar at� o final de 2018, mas permanecer�o na Corte de Contas. No caso das indica��es do TCU, no entanto, os nomes deveriam ser indicados pelo Congresso Nacional.
O primeiro ministro do STF beneficiado pela mudan�a na data de aposentadoria � o decano da Corte, Celso de Mello, que completa 70 anos em novembro. Entram na lista de ministros do Supremo que teriam de deixar a Corte no governo Dilma mas poder�o continuar na cadeira a partir de agora: Marco Aur�lio Mello (que completa 70 anos em 2016), Ricardo Lewandowski (2018), Teori Zavascki (2018) e Rosa Weber (2018).
No STJ, o ministro Napole�o Nunes seria alcan�ado pela compuls�ria em dezembro deste ano e os ministros F�lix Fischer e Laurita Vaz teriam de sair em 2017 e 2018, respectivamente.
O TST tem tr�s ministros beneficiados pela PEC da Bengala: Renato de Lacerda Paiva (2017), Emannoel Pereira (2017) e Fernando Ono (2018). No STM, s�o seis integrantes nesta situa��o: William de Oliveira Barros (2015), Alvaro Luiz Pinto (2015), Marcus Vinicius Oliveira dos Santos (2017), Fernando S�rgio Galv�o (2017), Luis Carlos Gomes Mattos (2017) e Cleonilson Nic�cio Silva (2018).
No TCU, a ministra Ana Arraes se aposentaria em 2017 e os ministros Raimundo Carreiro e Jos� M�cio, em 2018.