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Estado de Minas

PDT tem 'autonomia' para votar contra MP 665, diz ministro


postado em 08/05/2015 15:01 / atualizado em 08/05/2015 15:25

A bancada do PDT tomou posi��o que acha a mais correta na vota��o da Medida Provis�ria 665, que altera as regras de concess�es de seguro-desemprego e abono salarial, e tem "autonomia para isso", afirmou nesta sexta-feira, 8, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias. Na vota��o encerrada na noite de quarta-feira, dia 6, todos os deputados do PDT, partido integrante da base governista desde o governo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, votaram contra a MP. A medida � apontada como essencial para o ajuste fiscal comandado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

"A bancada tomou a posi��o que entendeu ser a mais correta e tem autonomia para isso", afirmou Dias, ap�s participar de evento comemorativo dos 70 anos do fim da Segunda Guerra, no Rio.

O ministro negou qualquer constrangimento com a decis�o dos deputados do PDT. "Quando aceitamos ingressar no governo, ainda no governo Lula, o partido colocou que iria participar de um governo plural e que o PDT tem suas causas p�treas e n�o iria renunci�-las (sic). O presidente Lula entendeu como uma posi��o partid�ria", completou.

Dias tamb�m relativizou a piora do mercado de trabalho, apontada pelo in�cio da alta da taxa de desemprego. Segundo o ministro, a crise pol�tica afeta a econ�mica. "Quanta gente est� postergando a compra de um autom�vel, de um apartamento. Investimentos que deveriam ser feitos n�o foram. Tivemos uma crise na maior empresa empregadora e investidora do Pa�s, que � a Petrobras, mas ela est� j� voltando ao seu controle", disse.

Segundo Dias, h� setores querendo desestabilizar o governo com a crise pol�tica. "N�s que somos do PDT, que viemos do antigo PTB, conhecemos toda essa hist�ria. Fizeram com (o ex-presidente Get�lio) Vargas e com o presidente Jo�o Goulart a mesma coisa. Mudam os atores, mas o palco � o mesmo. Querem agora desestabilizar o governo da presidente Dilma, que foi eleita democraticamente, est� a� com tr�s, quatro anos de governo e est� adequando o Pa�s a um novo momento", comparou o ministro, apostando numa melhora da economia no segundo semestre:

"Todo ano, os primeiros meses do ano s�o os meses mais dif�ceis. A retomada chega no auge l� pelo m�s de agosto", concluiu.


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