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Estado de Minas

Jur�dico da Petrobras diz n�o ter provas contra o PT

O parecer impede que a estatal cobre na Justi�a ressarcimento de recursos que teriam sido desviados para o caixa do partido


postado em 13/05/2015 08:37 / atualizado em 13/05/2015 08:55

Bras�lia - O Departamento Jur�dico da Petrobras informou ao Conselho de Administra��o da estatal n�o ver elementos suficientes para processar o PT por participa��o no esquema de corrup��o investigado na Opera��o Lava-Jato. Em reuni�o do colegiado do dia 26 de mar�o, cujo �udio foi obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, um advogado da companhia sustentou que "n�o h� provas" para cobrar na Justi�a o ressarcimento de recursos que teriam sido desviados para o caixa do partido.

Conselheiros reclamaram da "demora" da Petrobras em ajuizar a��es contra envolvidos no caso. Questionado por um deles se a companhia acionaria o PT pelo suposto recebimento, a t�tulo de propina, de um porcentual sobre o valor de contratos firmados pela estatal - o que teria ocorrido entre 2004 e 2012, segundo delatores da Lava-Jato - um dos representantes do Jur�dico da petroleira, identificado na grava��o como Carlos Rafael, reagiu: "Hoje, a gente n�o tem prova contra o partido".

O advogado argumentou que a Petrobras buscava evid�ncias mais robustas dos delitos praticados para tomar provid�ncias na Justi�a. Segundo ele, a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) orientou a estatal a aguardar pareceres da Controladoria-Geral da Uni�o (CGU), �rg�o de controle do governo, sobre o caso. O mais prov�vel, explicou, � que a companhia optasse por ser coautora de a��es de improbidade administrativa ajuizadas pelo Minist�rio P�blico Federal.

"Os processos (provocados pelo MPF) que a gente tem hoje s�o em rela��o �s empreiteiras e aos agentes p�blicos", alegou o advogado, sob o protesto de alguns conselheiros. "O MPF tem a agenda dele. Tem os atos em que est� focando. N�o � do nosso interesse ficar a reboque", reclamou Mauro Cunha, eleito pelos minorit�rios.

A Petrobras remeteu � CPI na C�mara dos Deputados grava��es de 12 reuni�es do Conselho de Administra��o, as �nicas que alega ter preservado. A ata do encontro de 26 de mar�o n�o consta do material.


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