Bras�lia - O Departamento Jur�dico da Petrobras informou ao Conselho de Administra��o da estatal n�o ver elementos suficientes para processar o PT por participa��o no esquema de corrup��o investigado na Opera��o Lava-Jato. Em reuni�o do colegiado do dia 26 de mar�o, cujo �udio foi obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, um advogado da companhia sustentou que "n�o h� provas" para cobrar na Justi�a o ressarcimento de recursos que teriam sido desviados para o caixa do partido.
Conselheiros reclamaram da "demora" da Petrobras em ajuizar a��es contra envolvidos no caso. Questionado por um deles se a companhia acionaria o PT pelo suposto recebimento, a t�tulo de propina, de um porcentual sobre o valor de contratos firmados pela estatal - o que teria ocorrido entre 2004 e 2012, segundo delatores da Lava-Jato - um dos representantes do Jur�dico da petroleira, identificado na grava��o como Carlos Rafael, reagiu: "Hoje, a gente n�o tem prova contra o partido".
"Os processos (provocados pelo MPF) que a gente tem hoje s�o em rela��o �s empreiteiras e aos agentes p�blicos", alegou o advogado, sob o protesto de alguns conselheiros. "O MPF tem a agenda dele. Tem os atos em que est� focando. N�o � do nosso interesse ficar a reboque", reclamou Mauro Cunha, eleito pelos minorit�rios.
A Petrobras remeteu � CPI na C�mara dos Deputados grava��es de 12 reuni�es do Conselho de Administra��o, as �nicas que alega ter preservado. A ata do encontro de 26 de mar�o n�o consta do material.