O vice-presidente Michel Temer minimizou nesta quinta-feira as derrotas sofridas pelo governo durante a vota��o das emendas � Medida Provis�ria (MP) 664, nessa quarta-feira (13), na C�mara dos Deputados. Uma das emendas criou uma alternativa para o c�lculo das aposentadorias pelo fator previdenci�rio e criou uma nova regra, que soma a idade ao tempo de contribui��o at� chegar a 85, para mulheres, e 95, para homens.
“A comiss�o certa e seguramente ser� instalada e trabalhar� porque h� bastante tempo o governo pensa em modificar o fator. Registro at� que ele n�o foi eliminado, como se noticiou no dia de ontem, ele teve uma pequena adequa��o e uma adequa��o em favor dos aposentados, o governo n�o tem nada contra isso”, avaliou, ao chegar ao gabinete da Vice-Presid�ncia, no Pal�cio do Planalto.
O governo tamb�m foi derrotado na vota��o da emenda que manteve em 15 dias (e n�o ampliou para 30) o tempo que as empresas t�m que pagar ao trabalhador o aux�lio-doen�a antes que os custos sejam arcados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Temer tamb�m minimizou esta derrota e disse que a medida n�o ter� impacto significativo no corte de gastos do governo. “N�o creio que isso vulnere o ajuste. Claro, cai uma certa porcentagem da arrecada��o, mas n�o de modo a comprometer o ajuste fiscal”.
O vice-presidente, que tamb�m � o articulador pol�tico do governo disse que a aprova��o do texto principal da MP, em que o governo saiu vitorioso por 277 a 178 votos, foi o principal resultado da vota��o dessa quarta-feira e que a margem de votos garante ao governo vit�ria em outros pontos do texto.
“O importante foi aprovar o texto principal e esse foi aprovado com grande margem de votos da base do governo. Acho que as outras vota��es ser�o favor�veis, temos v�rios destaques a serem votados ainda hoje e partindo do pressuposto que o principal foi aprovado, nossa ideia � que essa margem de votos continuar� ajudando na n�o aprova��o de alguns destaques”, calculou.