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Estado de Minas

Oposi��o quer convocar Lob�o em CPI para explicar sociedade oculta

O peemedebista teria participa��o na Diamond Mountain, holding que, no Brasil, atua prospectando investimentos de fundos de pens�o, fornecedores da estatal petrol�fera e empresas com financiamentos no BNDES


postado em 17/05/2015 18:19 / atualizado em 17/05/2015 18:36

A oposi��o na C�mara quer convocar o senador e ex-ministro de Minas e Energia Edison Lob�o (PMDB-MA) na CPI da Petrobras para explicar suspeitas de que � s�cio oculto de um grupo de empresas sediado nas Ilhas Cayman, para�so fiscal caribenho.

A estrat�gia foi definida neste domingo, 17, ap�s o jornal O Estado de S. Paulo revelar que, segundo inqu�rito enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o peemedebista teria participa��o na Diamond Mountain, holding que, no Brasil, atua prospectando investimentos de fundos de pens�o, fornecedores da estatal petrol�fera e empresas com financiamentos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).

Diante das suspeitas, al�m de aprovar um requerimento de convoca��o na CPI, os partidos da oposi��o v�o insistir na instala��o das CPIs dos fundos de pens�o e do BNDES. As investidas, no entanto, esbarram na resist�ncia de PT e PMDB, que t�m maioria na C�mara.

O deputado J�lio Delgado (PSB-MG), integrante da comiss�o da Petrobras, disse neste domingo que as den�ncias s�o "muito pesadas". "Vejo que existem motivos para convoc�-lo na CPI j� em funcionamento", afirmou. Para ele, a investiga��o enviada ao Supremo mostra que h� interface do esc�ndalo na estatal com den�ncias, ainda sem apura��o, sobre o BNDES e os fundos de pens�o. "Acho que seria importante tamb�m (a instala��o de uma nova CPI) para outros pontos."

O deputado diz que j� h� n�mero de assinaturas m�nimo para a instala��o das CPIs do BNDES e dos fundos de pens�o, mas o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estaria inviabilizando as comiss�es. "A presid�ncia n�o quer instalar. O governo e o PMDB v�o trabalhar contra", previu. Essas �reas s�o de alta influ�ncia do partido.

O deputado Rubens Bueno (PPS-PR) afirmou que a convoca��o ter� total apoio do partido. "O senador precisa ser investigado, pois deve esclarecimentos ao Pa�s. A convoca��o � imprescind�vel neste momento", considerou.

Ivan Valente (PSOL-SP) disse que vai refor�ar o pedido de convoca��o do ex-ministro. "A den�ncia de hoje � grave e devo dar entrada no pedido na pr�xima ter�a-feira", disse. O conte�do exposto pelo jornal d� um impulso maior � CPI. "A gente j� estava neste encal�o e a mat�ria refor�a isso", comentou.

Lob�o comandou a pasta de Minas e Energia nos governos Lula (2008 a 2010) e Dilma (2011 a 2014). Conforme a reportagem, a Justi�a Federal em S�o Paulo enviou ao Supremo pedido para que ele seja investigado por suspeita de lavagem de dinheiro e oculta��o de bens. O caso est� sob relatoria do ministro Luiz Roberto Barroso, que decidir� sobre a abertura de um inqu�rito espec�fico na corte.

Um ex-dirigente do Diamond Mountain disse em depoimentos que Lob�o tinha uma fatia do grupo e escalou um advogado maranhense para representa-lo nos neg�cios. O senador nega envolvimento.

E-mails anexados ao inqu�rito indicam que os s�cios do grupo se reuniram ao menos tr�s vezes com o ent�o ministro, em 2011, para tratar de interesses das empresas. Lob�o admite apenas um encontro, em junho daquele ano, no minist�rio, para tratar da atua��o da holding na Petrobras, estatal vinculada �s Minas e Energia.

Como mostrou a reportagem, ap�s as tratativas com Lob�o, o gerente-executivo de Finan�as da Petrobr�s, Gustavo Tardin Barbosa, deu ajuda "n�o financeira" na cria��o, pelo grupo, de um fundo de investimentos para fornecedores da estatal. "Prontificamo-nos a, eventualmente, acompanhar V.Sas. durante o processo de capitaliza��o do FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Credit�rios), participando de reuni�es com investidores nacionais e estrangeiros, bem como fornecendo informa��es e material que se mostrem necess�rios", escreveu Barbosa num of�cio de 2012. "Permanecemos � disposi��o de V.Sas. para a cria��o de a��es conjuntas que se fizerem necess�rias para se alcan�ar o sucesso do programa", complementou o gerente executivo.

O nome da Petrobras aparece por diversas vezes em inqu�rito que investiga s�cios da Diamond.


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