Dilma, Temer e 13 ministros participam de reuni�o para debater corte e ajuste fiscal

A presidenta Dilma Rousseff reuniu nesta segunda-feira 13 ministros, o vice-presidente Michel Temer e l�deres do governo no Congresso Nacional para o encontro semanal de coordena��o pol�tica, no Pal�cio do Planalto. Na pauta, est�o os cortes no Or�amento de 2015, que precisam ser anunciados at� esta sexta-feira, 22, e as pr�ximas etapas das medidas do ajuste fiscal que tramitam no Legislativo.

Al�m dos ministros do chamado n�cleo pol�tico, que participam com frequ�ncia do encontro de coordena��o, outras pastas foram convidadas para o encontro de hoje, inclusive a equipe econ�mica.

Participaram os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante; da Secretaria-Geral da Presid�ncia, Miguel Rossetto; da Fazenda, Joaquim Levy; da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo; da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o, Aldo Rebelo; da Secretaria de Comunica��o Social, Edinho Silva; de Minas e Energia, Eduardo Braga; da Secretaria de Avia��o Civil, Eliseu Padilha; das Comunica��es, Ricardo Berzoini; das Cidades, Gilberto Kassab; da Defesa, Jaques Wagner; do Planejamento, Nelson Barbosa; das Comunica��es; e da Previd�ncia Social, Carlos Gabas.

Os l�deres do governo na C�mara, deputado Jos� Guimar�es (PT-CE), no Senado, Delc�dio Amaral (PT-MS) e no Congresso, Jos� Pimentel (PT-CE) representaram o Legislativo.

Neste domingo(17), Dilma realizou um encontro preparat�rio com a junta or�ament�ria, formada por Casa Civil, Fazenda e Planejamento. Os titulares dessas pastas divergem sobre a amplitude do bloqueio de despesas: Barbosa e Mercadante querem um congelamento na casa dos R$ 60 bilh�es, para n�o paralisar a m�quina p�blica, enquanto Levy defende uma "tesourada" mais severa, de R$ 78 bilh�es.

O argumento de Levy � que, durante a tramita��o das medidas provis�rias que endurecem o acesso a benef�cios trabalhistas e previdenci�rios, os deputados promoveram modifica��es que reduziram a economia esperada pela equipe econ�mica. Al�m do mais, inclu�ram numa das MPs uma emenda que cria uma alternativa ao fator previdenci�rio, pressionando as contas da Previd�ncia.

Outro ponto fundamental para a defini��o do tamanho do corte ser� a vota��o, nesta semana, de um projeto de lei que rev� a pol�tica de desonera��o da folha de pagamento de setores produtivos.

Com Ag�ncia Brasil e Estado