
Segundo o l�der do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a reuni�o ir� definir, entre outras medidas, qual ser� a abordagem sobre a emenda inclu�da pela C�mara no texto e que estabelece uma nova f�rmula de c�lculo para o fator previdenci�rio. “Isso vai ser parte da estrat�gia que n�s vamos discutir na quinta-feira”, disse hoje o l�der petista.
A vota��o da MP preocupa em raz�o do prazo apertado. Ela perder� a validade por decurso de prazo se n�o for aprovada em definitivo pelo Congresso at� o dia 1º de junho. Com a leitura prevista em plen�rio para amanh� e a reuni�o na pr�xima quinta, o mais prov�vel � que a MP seja votada na ter�a-feira da pr�xima semana (26).
Se os senadores modificarem o texto aprovado pelos deputados e rejeitarem a emenda deles sobre o fator previdenci�rio, o texto voltar� para �ltima an�lise da C�mara e corre o risco de n�o ser votado at� o dia 1º. Assim, o mais prov�vel � que o governo aposte no veto da presidenta Dilma Rousseff ao artigo que trata desse assunto e envie novo projeto ao Congresso para propor outra f�rmula de c�lculo.
A presidenta pode ainda manter a proposta aprovada pelo Congresso e negociar um prazo para que a vig�ncia do novo c�lculo seja apenas no pr�ximo ano, de modo a n�o influenciar negativamente o ajuste fiscal do governo em 2015.
Em reuni�o com a presidenta Dilma Rousseff, nesta segunda feira (18), o l�der do governo no Congresso disse que j� come�ou a tratar da quest�o do fator previdenci�rio. “Conversamos sobre fator previdenci�rio. A preocupa��o � com os efeitos futuros sobre a previd�ncia p�blica brasileira. O fator previdenci�rio, se a gente analisar sob o aspecto imediato, [n�o vai gerar] impacto t�o forte. Mas, para um pa�s que est� envelhecendo muito, e a previs�o � que n�s devemos ter - por volta de 2050 - 30% da popula��o acima dos 60 anos de idade, ent�o precisa ter uma preocupa��o grande”, disse.
Nesta semana os senadores dever�o ainda votar a MP 665, que tamb�m faz parte do ajuste fiscal. Tanto a 664, quando a 665, modificam as regras para que os trabalhadores tenham acesso a benef�cios como seguro-desemprego, seguro defeso, abono salarial e pens�o por morte. As centrais sindicais s�o contra as duas propostas e prometem comparecer ao Senado durante as vota��es para pressionar os senadores a serem contr�rios a elas.
Com Ag�ncia Brasil