
A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta quinta-feira, que o governo anunciar� o contingenciamento nesta sexta-feira e refor�ou que ele ser� efetivo. "Tem gente que acha que vai ser pequeno; n�o vai. Eu dou o conceito, n�o o n�mero. Ele ser� n�o t�o grande, nem t�o pequeno que n�o seja efetivo. Ele tem que ser absolutamente adequado", disse.
A presidente voltou a comparar a economia do governo com a economia de uma casa de fam�lia e disse que assim como as fam�lias n�o ficam paralisadas quando precisam economizar o governo tamb�m n�o ser� paralisado. "Nenhum contingenciamento paralisa governo", disse. "Vamos fazer uma boa economia para que o Pa�s possa crescer e possa ter sustentabilidade no crescimento", afirmou.
A presidente afirmou que o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, far� os an�ncios do contingenciamento do Or�amento. Questionada, a presidente disse n�o saber se haver� exce��es no projeto de desonera��o da folha de pagamento.
MPs
Dilma afirmou que n�o � poss�vel fazer progn�sticos sobre o andamento das vota��es no Senado sobre as medidas provis�rias que fazem parte do ajuste fiscal. "Somos um pa�s democr�tico. N�o existe a hip�tese do executivo dizer: aprova. Por isso � que dialogamos", afirmou, em Bras�lia, ao chegar no Itamaraty, onde oferece um almo�o para a comitiva do presidente do Uruguai, Tabar� V�zquez.
Dilma afirmou que � preciso respeitar as discuss�es, mas que ela "quer e espera" que as medidas provis�rias 664 e 665, que tratam de altera��o nos benef�cios trabalhistas, e que o projeto de desonera��o, sejam aprovadas. "E eu quero porque para o Brasil virar essa p�gina � fundamental que n�s fa�amos um ajuste", disse.
A presidente voltou a atribuir as dificuldades econ�micas brasileiras � crise internacional e disse que algumas medidas tomadas pelo governo, como subs�dios, cr�ditos e desonera��es, tiveram como objetivo impedir que a crise se alastrasse pelo Pa�s. "Mas tem um limite, agora temos que recompor nossas contas fiscais para poder prosseguir", afirmou.