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Estado de Minas

Metade das obras em rodovias pode parar por causa de corte no Or�amento


postado em 23/05/2015 06:00 / atualizado em 23/05/2015 07:45

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

O corte de 36% das despesas no Minist�rio dos Transportes dever� paralisar ao menos metade das obras em rodovias federais que receberam recursos em 2014. De acordo com o que foi anunciado pelo governo ontem, o valor previsto no Or�amento de 2015 para custeio e investimento no setor era de R$ 15,9 bilh�es e foi reduzido para R$ 10,2 bilh�es. O corte foi de R$ 4,7 bilh�es.

Segundo o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, nos Transportes o valor liberado vai ser suficiente para garantir 100% dos recursos para terminar 14 obras priorit�rias e manter outras 13 no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), al�m de continuar as obras da Ferrovia Norte-Sul, pagar os trilhos da Ferrovia Oeste-Leste e ainda arcar com as despesas dos estudos de novas concess�es.

O minist�rio fez empenhos para obras em pelo menos 54 rodovias federais em 2014. Metade delas n�o teria recursos garantidos. Mas h� outros problemas. Em 2014, a despesa empenhada (ou seja, o que o governo se comprometeu a pagar) para custeio e investimento alcan�ou R$ 13,8 bilh�es no setor. Com a falta de recursos no fim do ano, R$ 6 bilh�es em despesas empenhadas ficaram para ser pagos em 2015, o que corresponde a mais de metade do que est� liberado para gasto neste ano.

Mesmo com o ministro do Planejamento informando que as principais obras do setor seriam preservadas, ser� bastante dif�cil mant�-las em execu��o. Isso porque a despesa de custeio do minist�rio (aluguel, passagens etc) alcan�ou R$ 1,3 bilh�o em 2014. Se for cortada em 36%, por exemplo, ainda seria perto de R$ 1 bilh�o. Com isso, restariam R$ 9 bilh�es para obras. Em 2014, somente os contratos de manuten��o de estradas federais somaram R$ 4,8 bilh�es em empenhos. Se esses contratos forem paralisados, o resultado ser�o estradas esburacadas at� o fim do ano.

J� a constru��o das ferrovias Norte-Sul e Oeste-Leste gastou R$ 2,5 bilh�es. E as 10 estradas que mais gastaram com obras em 2014 somaram R$ 2,5 bilh�es. Ou seja, em 2014 foram quase R$ 10 bilh�es somente para esses tr�s grupos de despesas, valor igual a todo o Or�amento de 2015.

Defesa No caso do Minist�rio da Defesa, o valor previsto no Or�amento para 2015 era de R$ 22,6 bilh�es e foi reduzido com o corte para R$ 17 bilh�es. As despesas empenhada de custeio e investimento em 2014 foi de R$ 19,5 bilh�es. Nesse minist�rio, os principais gastos em 2014 foram com o submarino nuclear (R$ 1,2 bilh�o), com o novo cargueiro militar, o KC-X, (R$ 1 bilh�o) e o novo sistema de Controle do Espa�o A�reo (R$ 700 milh�es).

Mas as despesas de custeio da Defesa s�o elevadas (chegaram a R$ 11,2 bilh�es empenhados em 2014). Um corte nessa �rea poder� significar mais restri��es a forma��o de militares, opera��es de treinamento e ao funcionamento dos quart�is, por exemplo.


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