
O governador Fernando Pimentel (PT) afirmou neste s�bado, em pronunciamento no Pal�cio da Liberdade, que sua esposa Carolina de Oliveira foi “v�tima de um erro” da Pol�cia Federal e do Minist�rio P�blico Federal (MPF) nas investiga��es da Opera��o Acr�nimo, da Pol�cia Federal. Visivelmente emocionado, Pimentel explicou que a esposa n�o prestou esclarecimento p�blicos porque ela est� gr�vida e, por orienta��o m�dica, teve de ficar em repouso. “O mandado de busca e apreens�o foi expedido com base em uma alega��o inver�dica. Absolutamente inver�dica. A Carolina est� sendo v�tima de um erro, que vai ser esclarecido. Na segunda-feira vamos levar �s autoridades competentes documentos que s�o mais do que suficientes para a exclus�o do nome de Carolina desse inqu�rito”, afirmou. O governador n�o respondeu a perguntas dos jornalistas.
Segundo a PF, a jornalista Carolina de Oliveira Pereira teria uma empresa de fachada, a Oli Comunica��es e Imagens, que foi usada pela organiza��o do empres�rio Benedito Rodrigues de Oliveira, um dos presos na sexta-feira, durante Opera��o Acr�nimo. Os investigadores relataram que no local em que funcionava a Oli, em Bras�lia, nenhum dos funcion�rios conhecia Carolina. Na sexta-feira, a PF fez buscas no apartamento em que Carolina morava, no Distrito Federal, antes de se casar com Pimentel.
O governador afirmou que os documentos que comprovam que sua esposa n�o tem envolvimento com as irregularidades apuradas na Opera��o Acr�nimo ser�o disponibilizados em um site. “N�o quisemos falar sobre isso neste s�bado porque quer�amos ter acesso aos autos do inqu�rito. Como j� tivemos. N�o achamos que haja qualquer m�-f� nas investiga��es, respeitamos a opera��o e a investiga��o da PF e do MPF. No caso da minha esposa h� um erro clamoroso. Vamos colocar os documentos � exposi��o em um site. Estamos sendo v�timas de um erro que ser� corrigido”, disse Pimentel, com a voz embargada.
Rela��es sociais
Ap�s o pronunciamento de Pimentel, o advogado de Carolina, Pier Paollo Bottini, apresentou o termo de encerramento contratual da empresa e afirmou que os fundamentos da investiga��o estavam equivocados e que a empresa funcionou no local entre 2012 e 2014. “A busca e apreens�o determinada pela Justi�a Federal, na sexta feira, teve como fundamento no MPF e na PF identifica��es equivocadas. Os investigadores apontaram que no endere�o funcionaria a empresa da Carolina Oliveira. Na verdade, ela s� funcionou at� julho do ano passado. Depois, outra empresa passou a funcionar neste local: a PP&I, essa sim investigada no inqu�rito”, afirmou o advogado.
O advogado afirmou que Carolina tinha rela��es sociais com Benedito Rodrigues de Oliveira, conhecido com Ben�, mas afirmou que sua empresa n�o prestou servi�os para nenhum dos envolvidos na opera��o. “Temos documentos para mostrar que a empresa de Carolina n�o era de fachada. Prestava servi�os de assessoria de comunica��o. Ela jamais prestou servi�os a empresas p�blicas ou empresas mencionadas nessa investiga��o”, disse o advogado.