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Estado de Minas

Para Cunha, 'minoria' foi ao STF contra reforma pol�tica

Presidente da C�mara usou as redes sociais para comentar a��o dos 61 deputados que protocolaram mandado contra a PEC no Supremo


postado em 31/05/2015 11:19 / atualizado em 31/05/2015 12:08

(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)
(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

Bras�lia, 31 - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chamou o grupo de 61 deputados de seis partidos que protocolaram mandado de seguran�a para impedir a vota��o da PEC da Reforma Pol�tica de "minoria" inconformada com a derrota sofrida em plen�rio. "Esses mesmos j� entraram com v�rias a��es para qualquer decis�o minha e todas l� est�o sem sucesso at� agora, porque n�o assistem raz�o. E esses mesmos ainda sofrer�o outras derrotas porque as suas posi��es s�o minorit�rias em plen�rio", disse.

Cunha utilizou sua conta no Twitter neste domingo para rebater os argumentos da a��o protocolada no STF. "O problema � que aqueles que defendiam reforma pol�tica, defendiam lista fechada e financiamento p�blico tiveram uma derrota vergonhosa. E n�o se conformam com a derrota", afirmou.

Ele defendeu o rito de vota��o das emendas da reforma pol�tica at� agora aprovada, especialmente a que inclui na Constitui��o a doa��o de empresas a partidos, que motivou a a��o no STF liderada por 36 deputados do PT, que conseguiram apoio de parlamentares de outro cinco partidos: PPS (8 deputados), PSB (6), PCdoB (6), PSOL (4) e PROS (1). "Acho muito engra�ado comprarem vers�o de grupo contrariado com a derrota de plen�rio de que houve manobra de vota��o da minha parte. Aqueles que falam isso ou desconhecem o processo legislativo ou falseiam as informa��es para passarem a sua vers�o."

O presidente afirmou que o grupo foi ao STF "s� para alimentar na m�dia a pol�mica". Ele argumenta que "basta conhecer o regimento e processo legislativo para ver a verdade", que neste caso seria n�o haver atropelamento da vota��o com a decis�o de manter em pauta uma nova emenda sobre o financiamento privado de campanha um dia depois de o tema ter sido rejeitado.

Segundo ele, havia outras emendas sobre o tema (financiamento p�blico e misto) e o acordo era votar todas at� que uma delas fosse aprovada, eliminando as demais, ou at� que todas fossem rejeitadas. A recusa na noite de ter�a-feira foi uma derrota de Cunha. Ele, ent�o, articulou no dia seguinte para conseguir aprovar uma emenda apresentada pelo PRB. "Todos os temas tiveram varias vota��es e o combinado com os l�deres era que uma vez aprovado um item n�o se aceitaria emendas para rever. Mas todos sabiam que enquanto nada fosse aprovado de cada item poderiam se ter destaques para mat�rias com conte�do parcial ou diferente."

O presidente rebateu tamb�m a cr�tica feita por alguns deputados sobre o perfil dele na condu��o dos trabalhos da Casa, que � visto como autorit�rio por alguns. "Essa hist�ria de achar que eu decido tudo sozinho e uma fal�cia. Afinal 330 votos favor�veis, fui eu quem votou 330 vezes?", questionou.

A sequ�ncia de mensagens no Twitter movimentou os seguidores do presidente da C�mara na rede social. Um deles provocou Cunha dizendo que ele "acordou venenoso" neste domingo.


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