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Estado de Minas

Levy diz que BC deve "continuar vigilante" para evitar mais infla��o


postado em 03/06/2015 16:37 / atualizado em 03/06/2015 18:33

(foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA )
(foto: AFP PHOTO / EVARISTO SA )

Horas antes da reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, exortou a autoridade monet�ria a "continuar vigilante" para evitar mais aumento de pre�os.

A declara��o foi feita em Paris �s margens de uma reuni�o na Organiza��o para a Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico (OCDE). De acordo com o ministro, "foram feitos alinhamentos necess�rios" de pre�os, mas a interven��o do BC � � essencial para impedir que o movimento se transforme em "processo de infla��o".

A entrevista de Levy aconteceu �s 19h locais, 14h de Bras�lia, antes do an�ncio sobre a decis�o do Copom sobre a taxa b�sica de juros. At� ent�o o mercado apostava em uma alta de at� 0,5%, o que elevaria o �ndice dos atuais 13,25% para 13,75%, em uma nova tentativa de conter o aumento da infla��o, que deve superar o teto da meta, de 6,5%, chegando a 8% em 2015.

Questionado sobre o aumento dos pre�os, Levy os atribuiu a dois movimentos: corre��es de tarifas represadas e o reflexo da escassez de �gua, em especial em S�o Paulo. "Foram feitos diversos alinhamentos necess�rios", lembrou, citando a seguir a seca: "Faltou faltou �gua e o pre�o subiu em v�rias cidades importantes que entram no c�lculo de infla��o. Em todo o Estado de S�o Paulo faltou �gua, e � normal que em uma situa��o de escassez haja reflexo nos pre�os".

De acordo com o ministro, a crise h�drica torna a trajet�ria da infla��o dif�cil de prever. "A gente n�o sabe como ser� o quadro h�drico no ano que vem, mas no caso da energia el�trica h� probabilidades de termos menos dificuldades do que neste ano", estimou. "Assim, alguns desses aumentos de pre�os devem se reverter na medida em que as condi��es da oferta tamb�m se ajustem."

Foi ent�o que Levy se referiu � postura do Banco Central. "O importante neste processo � que o Banco Central continue vigilante, para evitar que o aumento de pre�os em um momento, que pode ocorrer apenas uma vez, n�o se transforme em processo de infla��o", recomendou, estimulando que a autoridade monet�ria use de suas ferramentas para coibir um eventual aumento sistem�tico de pre�os. "Para isso, � preciso estar atento aos mecanismos de pol�tica monet�ria."


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