
"N�s precisamos fazer ajustes fiscais. O mundo est� no s�timo ano da crise. Nem Estados Unidos, nem a Europa, nem a China sa�ram da crise", afirmou a presidente. "Estamos enfrentando uma situa��o que � moment�nea. O Brasil tem uma estrutura forte e n�s vamos superar essa dificuldade. � importante fazer logo o ajuste para sairmos mais r�pido dessa situa��o", acrescentou. Ela ainda defendeu os cortes feitos no or�amento da educa��o, argumentando que eles n�o v�o comprometer a estrat�gia de "p�tria educadora".
Dilma disse que est� agoniada com a infla��o. "Eu sei que � passageiro, mas mesmo passageiro sei como isso afeta a vida das pessoas. N�s iremos fazer o poss�vel e o imposs�vel para o Brasil voltar a ter uma infla��o bem est�vel, dentro da meta", afirmou a presidente, ressaltando, por�m, que o processo leva tempo. "N�s estamos esperando que melhore no final do ano", disse, destacando que isso depende de coisas que "n�s n�o controlamos".
A presidente foi questionada por J� sobre as cr�ticas recebidas pelo comando de seus ministros da Fazenda - o ex, Guido Mantega, e o atual, Joaquim Levy. Segundo ela, o presidente deve orientar, mas quem resolve os problemas e procura solu��es � o ministro. "H� uma vis�o absolutamente incorreta tanto a respeito do Mantega quanto do Levy. Ambos s�o ministros da Fazenda, ambos comandam a economia", disse Dilma, referindo-se a seus dois mandatos.
No momento em que se discute o retorno da CPMF, conhecida como imposto do cheque, Dilma lamentou espontaneamente o fim do imposto em 2007, mas n�o entrou em detalhes. "N�s perdemos a CPMF. N�s perdemos na �poca do governo do presidente Lula a vota��o no Congresso que garantia R$ 40 bilh�es � sa�de. Diante disso, eu passei a buscar solu��es", disse, defendendo como uma das solu��es o programa Mais M�dicos.
A presidente ainda destacou o novo pacote de concess�es apresentado na �ltima ter�a-feira e o classificou como "bastante ambicioso". Segundo Dilma, o Brasil deu um salto na infraestrutura. "Ningu�m pode dizer que os aeroportos s�o hoje o que eram no passado. N�s estamos passando dificuldades, mas as dificuldades n�o podem justificar que voc� olhe para tr�s e diga que nesses 13 anos n�o aconteceu nada", afirmou.