Bras�lia - A presidente Dilma Rousseff disse nesse domingo, 7, ao jornal O Estado de S. Paulo que o ministro Joaquim Levy n�o pode ser transformado em um "judas" por causa das medidas impopulares do ajuste fiscal. Trata-se de uma defesa pr�via das cr�ticas contra o titular da Fazenda que o PT planeja lan�ar a partir de quinta-feira (11), ao promover o 5.º Congresso do partido, em Salvador.
Na conversa, a presidente tratou de temas em debate no Congresso, como a revis�o da desonera��o da folha salarial de setores econ�micos e a terceiriza��o. Segundo Dilma, a desonera��o "� fundamental para o Pa�s porque reduz perdas fiscais." A presidente disse n�o ser contra a terceiriza��o, mas que � necess�rio ter cuidado para que ela n�o aumente a informalidade no mercado de trabalho. Afirmou, ainda, que n�o h� crise entre o Planalto e o Congresso.
Questionada sobre o esc�ndalo da Petrobras, Dilma disse que a estatal virou a p�gina na crise e recuperou a capacidade de produzir. A presidente afirmou ser contra a redu��o da maioridade penal, assunto que tamb�m est� na pauta do Congresso. "Eu n�o sou a favor por um motivo muito simples: onde ocorreu, ficou claro que isso n�o resultava em prote��o aos jovens", disse.
Dilma tamb�m fez coment�rios sobre o esc�ndalo de corrup��o que atingiu a Fifa. Para a presidente, "quem tiver de ser punido, que seja". Ela afirmou, por�m, n�o acreditar que as den�ncias cheguem ao evento realizado no Brasil. "N�o precisamos pagar ningu�m para trazer a Copa para c�", afirmou.