
O presidente da Rep�blica em exerc�cio, Michel Temer, confirmou nesta quarta-feira, que a vota��o do projeto de lei que rev� a pol�tica de desonera��o da folha de pagamento ficar� para a semana que vem. Conforme antecipou o Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, o Planalto decidiu adiar a vota��o da mat�ria por medo de ser derrotado na aprecia��o do PL, considerado crucial para a "virada de p�gina" do ajuste fiscal.
Respons�vel pela articula��o pol�tica do governo, Temer se reuniu pela manh� com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy; das Comunica��es, Ricardo Berzoini; da Previd�ncia Social, Carlos Gabas; e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para tratar do projeto de lei. Tamb�m foram chamados ao Pal�cio do Jaburu o l�der do PMDB na C�mara e relator da mat�ria, Leonardo Picciani (RJ), o l�der do governo na C�mara, Jos� Guimar�es (PT-CE), e outras lideran�as da base aliada.
De acordo com Temer, j� h� consenso que o reajuste nas al�quotas ser� feito sem escalonamento e para vigorar neste ano. "Essas f�rmulas j� est�o resolvidas, falta uma ou outra coisa, um ou outro detalhe que dever� ser resolvido at� a semana que vem. Ent�o vamos deixar para a semana que vem (a vota��o)", comentou Temer, que assumiu a Presid�ncia da Rep�blica com a viagem da presidente Dilma Rousseff a B�lgica.
"N�s resolvemos (que �) melhor votar na semana que vem, por uma raz�o singela: o presidente da C�mara, o l�der relator, o l�der Picciani e v�rios l�deres estavam fora e s� voltaram ontem (ter�a-feira) � noite, ent�o essa mat�ria exige uma discuss�o um pouco mais ampla", ressaltou.
Exce��es
Um dos entraves para a costura de um consenso em torno do projeto de lei � o posicionamento de Levy, que n�o quer abrir exce��es para setores. Picciani, por sua vez, quer poupar os setores de comunica��es, tecnologia da informa��o, transporte e alguns itens da cesta b�sica.
Levy j� disse a auxiliares que a revis�o da pol�tica "tem de ser s�lida" como uma barragem e "n�o h� espa�o para retirada de setores".
"N�s vamos verificar exce��es. Existe uma resist�ncia (da equipe econ�mica), h� ideias relativas a eventualidade de excepcionar, mas n�o h� nada decidido", afirmou Temer.