Numa sess�o tumultuada, a CPI da Petrobras aprovou 140 novos requerimentos, entre eles a convoca��o do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, a quebra de sigilos do ex-ministro Jos� Dirceu e de sua empresa, a JD Assessoria e Consultoria, a convoca��o e quebra de sigilo do lobista Milton Pascowitch, al�m de acarea��es entre os principais personagens da Opera��o Lava Jato.
O deputado Afonso Florence (PT-BA) acusou a CPI, comandada pelo PMDB, de n�o convocar e blindar os envolvidos nas investiga��es que acusam outros partidos al�m do PT. J�lio Camargo, da Toyo Setal, e Jayme de Oliveira Filho, conhecido como Careca, ficaram de fora das convoca��es. "Est�o blindando (Jayme e J�lio) porque atinge o presidente da Casa (Eduardo Cunha), que suspendeu a sess�o (no plen�rio) de forma muito adequada", apontou o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), autor dos requerimentos que n�o foram votados. "J�lio Camargo � central nesse processo", concordou o relator Luiz S�rgio (PT-RJ), lamentando a forma como os requerimentos foram aprovados.
Exaltados, os petistas reclamaram que a a��o foi orquestrada para expor o PT no dia da abertura de seu 5º Congresso. "N�o pode transformar a CPI em tiro ao alvo ao PT", protestou Florence.
Os tucanos acusaram o PT de impedir as investiga��es da CPI. "Bandidos do PT est�o presos e eles n�o querem que sejam acareados?", provocou o l�der do PSDB, Carlos Sampaio (SP). "Hoje no PT tem bandidos de quinta categoria", insistiu o tucano.
Entre os requerimentos aprovados est� uma s�rie de acarea��o entre Paulo Roberto Costa, Renato Duque, Pedro Barusco, Jo�o Vaccari Neto, Alberto Youssef, do ex-presidente da Petrobras Jos� S�rgio Gabrielli; quebra do sigilo e convoca��es de parentes de Youssef; quebra de sigilos e busca e apreens�o no Grupo Schahin; quebra de sigilo contra as empresas de Julio Faerman (ex-representante da SBM Offshore) e de seus filhos Eline e Marcello Faerman; e novas convoca��es, como da vi�va do ex-deputado Jos� Janene (PP-PR), Stael Janene, da mulher de Paulo Roberto Costa, Marici Costa, do ex-ministro da Controladoria Geral da Uni�o (CGU) Jorge Hage, de funcion�rios da CGU, e do petista Jos� de Filippi J�nior.