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Estado de Minas

Cunha agradece 'hostilidades' do PT


postado em 15/06/2015 06:00 / atualizado em 15/06/2015 07:48

"Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da alian�a. E n�o sei se num congresso do PMDB ter�o a mesma sorte", Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente do PMDB (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)

Bras�lia – O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), insinuou nesse domingo (14) o fim da alian�a com o PT. Segundo ele, o PMDB “est� cansado de ser agredido constantemente”. “Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da alian�a. E n�o sei se num congresso do PMDB ter�o a mesma sorte”, escreveu Cunha. A refer�ncia � ao 5º Congresso do PT, que se encerrou no �ltimo s�bado, em Salvador. Correntes minorit�rias do PT apresentaram a sugest�o de rompimento da alian�a com os peemedebistas, que acabou rejeitada. O pr�prio presidente da C�mara foi alvo de cr�ticas, inclusive com direito ao refr�o “Fora, Cunha!” sendo gritado por militantes.

Cunha tamb�m atacou o deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Na capital baiana, Zarattini caracterizou Cunha como um “oportunista de ocasi�o”. “Tivemos uma pol�tica de 12 anos vitoriosa. N�o � porque agora um oportunista de ocasi�o, como surgiram muitos na hist�ria, conseguiu se al�ar � presid�ncia da C�mara, que vamos mudar a pol�tica por conta dessas pessoas”, disse ele. Cunha criticou a mudan�a de postura de Zarattini em rela��o ao fator previdenci�rio, durante a vota��o da Medida Provis�ria 664 do ajuste fiscal. Na ocasi�o, Zarattini acabou apoiando em plen�rio a emenda que flexibilizava as regras do fator, depois de exclu�-la do relat�rio da MP, elaborado por ele. “Ele rejeitou a emenda (no relat�rio), e, no plen�rio, votou a favor. E acabou tendo de deixar a vice-lideran�a do governo. Quem � ent�o o oportunista de ocasi�o?”, disse.

“No momento temos compromisso com o pa�s e a estabilidade, mas isso n�o quer dizer que vamos nos submeter � humilha��o do PT. E realmente ficaria preocupado se eles me aplaudissem, porque seria sinal que eu faria tudo errado”, escreveu Cunha. “E mais uma vez agrade�o �s hostilidades. Se est�o com raiva da pauta (de vota��es), busquem debater e convencer das suas posi��es, em vez de agredir. Ali�s, as cr�ticas que recebo porque estamos pautando, debatendo e votando mat�rias que est�o h� anos na gaveta n�o s�o justas”, disse Cunha.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Cunha j� havia dito que n�o acreditava que a alian�a do PT com o PMDB chegasse a 2018. O presidente da C�mara tamb�m foi enf�tico ao defender a perman�ncia do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), como articulador pol�tico do governo. “Havendo ruptura desse processo com o Michel, haver� ruptura do PMDB com o governo. Isso � inevit�vel. Na hora em que o Michel for sabotado e confrontado no processo (...) n�o tem raz�o nenhuma de o PMDB ficar no governo.” Ao longo das �ltimas semanas, petistas teriam questionado a perman�ncia de Temer como articulador pol�tico do governo, passadas as vota��es do ajuste fiscal no Congresso.

‘CRISTOFOBIA’ Eduardo Cunha tamb�m saiu nesse domingo em defesa dos parlamentares evang�licos que organizaram, na �ltima quarta-feira, um protesto contra a “cristofobia”. A manifesta��o, ocorrida no plen�rio da C�mara, teve direito a faixas, cartazes e palavras de ordem contra supostos desrespeitos ao cristianismo. “Ter o estado laico n�o significa ter que proibir os parlamentares de se manifestarem nas suas cren�as. O direito de manifesta��o e de opini�o s�o preservados na nossa constitui��o”, escreveu Cunha. “Parab�ns presidente! O Estado � laico, os pol�ticos n�o!”, escreveu o deputado S�stenes Cavalcante (PSD-RJ), em resposta ao texto de Cunha. S�stenes � presidente da Frente Parlamentar Evang�lica (FPE).


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