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Estado de Minas

Governo cont�m bate-boca com Eduardo Cunha


postado em 15/06/2015 09:07 / atualizado em 15/06/2015 09:24

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, chegou a telefonar para dirigentes petistas pedindo que eles evitem troca de ofensas(foto: Breno Fortes/CB/D.A Press)
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, chegou a telefonar para dirigentes petistas pedindo que eles evitem troca de ofensas (foto: Breno Fortes/CB/D.A Press)
Bras�lia - O governo decidiu intervir para contornar a nova crise entre PT e PMDB. A ordem no Pal�cio do Planalto � evitar que prospere bate-boca com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ministro da Defesa, Jaques Wagner, chegou a telefonar para dirigentes petistas pedindo que eles evitem troca de ofensas.

Ap�s dizer ao jornal O Estado de S. Paulo que "dificilmente o PMDB repetir� a alian�a com o PT" em 2018 porque "esse modelo est� esgotado", o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), voltou ao ataque contra os petistas neste domingo, 14. Irritado por ter sido hostilizado no 5º Congresso do PT, no s�bado, ele usou a rede social Twitter para atacar o partido da presidente Dilma Rousseff.

"Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da alian�a e n�o sei se num congresso do PMDB ter�o a mesma sorte", amea�ou, um dia ap�s saber que foi chamado de "oportunista de ocasi�o" e "sabotador do governo" no encontro petista, em Salvador. "No momento, temos compromisso com o Pa�s e a estabilidade, mas isso n�o quer dizer que vamos nos submeter � humilha��o do PT", refor�ou Cunha.

O l�der do governo na C�mara, deputado Jos� Guimar�es (PT-CE), contemporizou a defesa feita por Cunha de rompimento da alian�a: "O governo n�o vai criar crise onde n�o existe", resumiu. "2018 ainda est� muito longe." Guimar�es disse se dar muito bem com o vice-presidente Michel Temer, que comanda o PMDB e � articulador pol�tico do Planalto. "N�o tem fuxico entre n�s dois. N�o tem estresse", garantiu o l�der.

Tens�o


As rela��es entre PT e PMDB est�o cada vez mais tensas. Nos �ltimos dias, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, disse que era "imprescind�vel" a Secretaria de Rela��es Institucionais ser ocupada, para dar agilidade �s negocia��es com o Congresso, o que contrariou Temer, articulador pol�tico do governo, que incorporou as fun��es da pasta.

Al�m disso, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva telefonou para Temer, furioso, cobrando explica��es pelo fato de a bancada do PMDB ter aprovado a convoca��o de Paulo Okamotto, que comanda o Instituto Lula, na CPI da Petrobr�s.

"Toda rela��o longeva precisa de ajustes", amenizou o deputado Sib� Machado (AC), l�der do PT na C�mara. "O PMDB tamb�m � governo e temos de tratar as alian�as de 2018 em 2018", completou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

No s�bado, �ltimo dia do congresso petista, dirigentes rejeitaram proposta apresentada pela corrente trotskista O Trabalho que pregava o rompimento da alian�a com o PMDB. Em meio a gritos de "Fora Cunha", o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) classificou, ent�o, o presidente da C�mara como "oportunista de ocasi�o". Foi aplaudido pelos colegas.

"O PMDB est� cansado de ser agredido pelo PT constantemente e � por isso que declarei ao Estad�o que essa alian�a n�o se repetir�", reagiu Cunha, ontem, no Twitter.


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