Depois da turbulenta passagem da comitiva de senadores da oposi��o pela Venezuela na semana passada, uma nova comiss�o, agora formada por parlamentares do PT e de outros partidos de centro-esquerda, vai desembarcar em Caracas na pr�xima quarta-feira, 24, � noite.
"Como comiss�o oficial do Senado, os senadores que foram a Caracas deveriam ter papel equilibrado, de bombeiros, n�o de incendi�rios. Faltou isen��o e imparcialidade diante de uma situa��o delicad�ssima na Venezuela", afirmou Lindbergh.
A comitiva da Comiss�o de Rela��es Exteriores do Senado que desembarcou na capital venezuelana na �ltima quinta-feira tinha como objetivo visitar opositores do governo Nicol�s Maduro. Mas o grupo de senadores n�o conseguiu chegar ao pres�dio onde est� detido o l�der oposicionista Leopoldo L�pez e retornou ao Brasil no mesmo dia.
Segundo Lindbergh, o novo grupo de senadores vai tentar conversar tanto com representantes do governo quanto da oposi��o, a come�ar pelas mulheres dos presos e o governador do Estado de Miranda, Henrique Capriles (que � opositor ao governo de Maduro).
Al�m do petista, devem viajar � Venezuela os senadores Roberto Requi�o (PMDB-PR), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), L�dice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Telm�rio Mota (PDT-RR).
Chapa-branca
A�cio criticou a iniciativa anunciada hoje e chamou a nova comitiva de "chapa-branca". O tucano tamb�m rebateu as cr�ticas de que deveria ter procurado, antes de ir � Venezuela, estabelecer contato com representantes do governo de Maduro.
O tucano disse ainda que n�o � verdadeira a informa��o de que eles haviam sido avisados previamente pela diplomacia brasileira de que o embaixador Rui Pereira n�o iria acompanh�-los nas atividades previstas em Caracas. Segundo A�cio, ele s� soube disso quando chegou ao pa�s vizinho e, mesmo assim, o embaixador havia dito que um conselheiro do corpo diplom�tico iria acompanh�-los, algo que n�o aconteceu.
O senador do PSDB recha�ou tamb�m a possibilidade de integrar a nova comitiva, como chegou a sugerir Lindbergh. "Isso n�o tem sentido. Chega a ser ris�vel. Eu desejo a eles uma boa viagem e que possam cumprir o seu papel, e, se tiverem um tempo, espero que fa�am aquilo que nos foi impedido: visitem os presos pol�ticos e digam o que pensam em rela��o ao que vem ocorrendo na Venezuela", disse.