A Pol�cia Federal, em parceria com o Minist�rio da Previd�ncia Social e parecer favor�vel do Minist�rio P�blico Federal, deflagrou nesta ter�a feira a Opera��o Lapa da Pedra. A a��o combate uma organiza��o criminosa que cometia fraudes contra o INSS em Minas Gerais, Alagoas, Goi�s, Tocantins e no Distrito Federal. A fraude envolve um rombo estimado em R$ 170 milh�es nas contas da previd�ncia.
As investiga��es come�aram ap�s a constata��o de uma fraude de R$ 6 milh�es, atingindo 51 benef�cios. Numa segunda fase de apura��o, o montante do preju�zo passou para R$ 31 milh�es, em aproximadamente 400 benef�cios. Se todos os fraudadores recebessem seus benef�cios indevidamente at� a expectativa de vida de cada um, o preju�zo poderia chegar a cerca de R$ 170 milh�es.
O grupo atuava em duas frentes das fraudes: benef�cios urbanos e rurais. Para concretizar os desvios de recursos p�blicos, alguns servidores da Previd�ncia Social inseriam dados falsos em sistemas previdenci�rios, concedendo benef�cios a quem n�o tinha direito. Na quest�o rural, concediam benef�cios, por vezes, com aux�lio de declara��es falsas do Sindicato Rural local. Todo o esquema criminoso contava com apoio de despachantes, contadores, empres�rios, atravessadores junto ao INSS, podendo ter a participa��o de advogados.
Haver� interven��o administrativa na Ag�ncia da Previd�ncia Social de Formosa/GO para a revis�o de todos os trabalhos e concess�es, e muitos segurados devem ser intimados para explicarem algumas quest�es, podendo ter seus benef�cios extintos e chamados � devolu��o, al�m das implica��es penais.
As fraudes remontam mais de 10 anos. Os investigados responder�o pelos crimes de estelionato previdenci�rio, falsifica��o previdenci�ria, falsidade ideol�gica, inser��o de dados falsos em sistema de informa��es e organiza��o criminosa.
Opera��o
O nome da opera��o, Lapa da Pedra, faz refer�ncia a um s�tio arqueol�gico localizado em Formosa/GO, cujas marcas deixadas pelos paleol�ndios possibilitaram sua descoberta, o mesmo tendo ocorrido com as marcas deixadas pela organiza��o criminosa.
Com informa��es da Pol�cia Federal