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Estado de Minas

Visita de Dilma a Obama marca reconstru��o de rela��o


postado em 23/06/2015 09:19 / atualizado em 23/06/2015 11:39

Washington - A viagem que a presidente Dilma Rousseff far� aos Estados Unidos na pr�xima semana dar� in�cio ao processo de reconstru��o da confian�a entre Bras�lia e Washington, mas, segundo especialistas, n�o vai atingir os n�veis ideais de um rela��o bilateral.

Definida com cerca de dois meses de anteced�ncia, a visita n�o ser� precedida de tempo suficiente para a elabora��o de an�ncios de impacto, observaram. Mas, depois da crise gerada pela esc�ndalo de espionagem da Ag�ncia de Seguran�a Nacional (NSA, na sigla em ingl�s), a ida de Dilma a Washington e seu encontro com Obama passaram a ser celebrados.

Na avalia��o de Peter Hakim, presidente em�rito do Inter-American Dialogue, uma visita bem-sucedida traria mais benef�cios a Dilma do que a seu colega Barack Obama.

"Quando um l�der tem �ndice de aprova��o um ponto percentual acima da infla��o, existe um problema de governabilidade", afirmou, em evento promovido pelo Brazil Institute, do Wilson Center. Segundo ele, uma viagem com resultados poderia aumentar a confian�a da comunidade empresarial no Brasil e ajudar a recupera��o econ�mica. "Ningu�m sabe melhor do que Dilma o que os Estados Unidos significam para a economia brasileira."

Para Kellie Meiman, da consultoria McLarty Associates, a reconstru��o da confian�a ser� o principal elemento da visita e dar� a funda��o sobre a qual os dois pa�ses poder�o avan�ar no relacionamento bilateral.

A revela��o de que a NSA monitorou suas comunica��es levou Dilma a cancelar a visita de Estado que faria a Washington em outubro de 2013. O esc�ndalo congelou muitas das iniciativas bilaterais e interrompeu o processo de fortalecimento da rela��o que estava em andamento. Uma dos efeitos da crise foi a decis�o do Brasil de abandonar negocia��es para compra de jatos da Boeing para a For�a �rea Brasileira e optar por um fornecedor sueco, em um contrato de US$ 4,3 bilh�es.

Presidente da Boeing no Brasil, Donna Hrinak acredita que a reconstru��o da confian�a ser� o resultado natural de avan�os no relacionamento bilateral. Como sinais positivos, ela mencionou a decis�o do governo Dilma de enviar para ratifica��o do Congresso dois acordos na �rea de defesa que foram fechados em 2010, ainda na gest�o de Luiz In�cio Lula da Silva.

Hrinak se referiu ainda � poss�vel colabora��o na �rea de inova��o, que levar� Dilma � Calif�rnia no �ltimo dia da viagem. Al�m de empresas do Vale do Sil�cio, a presidente ter� encontro com representantes do setor aeroespacial, do qual a Boeing participar�.

Joel Velasco, da consultoria Albright Stonebridge, disse que a rela��o bilateral � morna e est� aqu�m de seu potencial. "Parece n�o haver um roteiro claro nem uma linha de chegada", opinou, defendendo a necessidade de uma agenda ambiciosa.


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