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Estado de Minas

Dilma e Obama escrever�o 'novo cap�tulo' nas rela��es bilaterais


postado em 19/06/2015 16:07 / atualizado em 19/06/2015 16:52

(foto: AFP PHOTO / BRAZILIAN PRESIDENCY )
(foto: AFP PHOTO / BRAZILIAN PRESIDENCY )

A presidente Dilma Rousseff e seu colega americano, Barack Obama, lan�ar�o em Washington, no dia 30 de junho, uma nova fase das rela��es bilaterais Brasil-Estados Unidos, uma associa��o que voltou a ser "saud�vel", segundo a secret�ria de Estado adjunta para a Am�rica Latina.


"Trata-se do in�cio de um novo cap�tulo em nossa rela��o bilateral. Esta rela��o foi posta � prova nos �ltimos 18 meses, de forma que � um relan�amento de nossa associa��o", declarou Roberta Jacobson, durante uma confer�ncia no centro de reflex�o Atlantic Council.


As rela��es entre Bras�lia e Washington sofreram um verdadeiro terremoto ap�s as revela��es de que a intelig�ncia americana havia interceptado liga��es pessoais de Dilma, um esc�ndalo que motivou o adiamento de uma visita oficial de Dilma prevista aos Estados Unidos.


Jacobson assegurou que, desde ent�o, os dois governos realizaram um grande trabalho para recompor suas rela��es, mas admitiu que, apesar desse esfor�o, a percep��o p�blica � que os contatos continuam sendo problem�ticos no topo da hierarquia.


Neste contexto, "uma demonstra��o p�blica de que a rela��o voltou a ser saud�vel entre os dois l�deres � muito importante", enfatizou.


As rela��es entre os dois pa�ses podem ser intensas e din�micas, mas � necess�rio que o p�blico perceba que os presidentes est�o participando dela", disse, ainda, Jacobson.


Segundo a secret�ria de Estado adjunta, a agenda das reuni�es entre Dilma e Obama n�o deveria ser medida pelo n�mero de acordos a serem assinados e sim pela extens�o dos temas que discutir�o: da coopera��o em �reas de defesa at� posi��es comuns sobre mudan�as clim�ticas, passando por educa��o, ci�ncia, tecnologia e com�rcio.


Dilma e Obama tamb�m dever�o discutir "temas de car�ter regional e global".


Entre os temas regionais, Jacobson destacou a an�lise da coopera��o em apoio �s elei��es previstas para este ano no Haiti, onde o Brasil conduz a miss�o da ONU (Minustah).


Jacobson expressou tamb�m a esperan�a de que Dilma Rousseff e Obama falem "sobre a import�ncia de avan�ar em v�rias das preocupa��es que existem em rela��o � Venezuela".


Ao falar do encontro entre Dilma e Obama no dia 30, Jacobson brincou que este "ser� o in�cio de uma bela amizade", em alus�o a uma cena do famoso filme "Casablanca", estrelado por Humphrey Bogart e Ingrid Bergman.


Momento-chave


J� o diplomata brasileiro Benoni Belli destacou a import�ncia das conversa��es sobre coopera��o no �mbito da defesa, apoiadas em um encontro que ser� mantido pelos ministros do setor, o americano Ash Carter e o brasileiro Jaques Wagner, durante a visita de Dilma a Washington.


Esta visita de Dima a Washington parece colocar um ponto final nas dificuldades que as rela��es entre os dois pa�ses atravessaram desde que o ex-t�cnico da intelig�ncia americana Edward Snowden revelou uma rede global de espionagem de seu pa�s que teve como alvo n�o s� a presidente brasileira, mas tamb�m as comunica��es da Petrobras.


Obama pediu a seu vice-presidente, Joe Biden, que se encarregasse pessoalmente da recomposi��o das rela��es.


Biden viajou duas vezes ao Brasil e representou Obama na posse de Dilma depois de sua reelei��o.


Dilma se hospedar� na Blair House, a resid�ncia oficial para h�spedes do governo americano, e participar�, em 29 de junho, de um seleto jantar com a fam�lia Obama na Casa Branca.


Para o analista Peter Schechter, do Atlantic Council, a visita ocorre em um momento-chave para os Estados Unidos, que buscam redefinir seu papel no continente, bem como para o Brasil, que quer consolidar os avan�os sociais conseguidos na �ltima d�cada.


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