S�o Paulo - Em entrevista ao jornal americano Washington Post, a presidente Dilma Rousseff defendeu o ajuste fiscal e a ado��o de medidas necess�rias, por mais duras que sejam, para a retomada do crescimento. Disse que o ajuste fiscal � "essencial" e que a austeridade n�o � uma pol�tica de Joaquim Levy, titular da Fazenda, mas do governo.
Apesar de defender a necessidade das medidas "duras", a presidente ressaltou que o ajuste "n�o � um fim em si mesmo". Dilma repetiu que o objetivo � a retomada do crescimento.
Sobre sua expectativa para a visita aos Estados Unidos, que come�a no s�bado, 27, Dilma falou que pretende compartilhar com o presidente Barack Obama projetos na agenda de mudan�a clim�tica, ci�ncia, tecnologia e inova��o. Outro objetivo da presidente, segundo ela, � uma maior coopera��o na �rea da educa��o.
Quando falou dos esfor�os do governo para evitar que a crise gerasse desemprego, a presidente foi questionada sobre se, no primeiro mandato, achava que o Estado era capaz de dar conta de tudo na economia. Ela respondeu que n�o. "O Brasil tem um setor privado muito forte. N�s n�o quer�amos que o setor privado enfrentasse recess�o", disse a presidente.
Petrobras
Questionada sobre as den�ncias de corrup��o na Petrobras, Dilma repetiu que n�o sabia dos desvios na companhia quando presidia o conselho de administra��o. "Voc� geralmente n�o v� a corrup��o acontecendo. Isso � t�pico da corrup��o, ela fica escondida", disse a presidente.