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Estado de Minas

Dilma atribui cr�ticas ao governo e queda na popularidade ao fato de ser mulher


postado em 26/06/2015 12:07 / atualizado em 26/06/2015 12:30

A presidente Dilma Rousseff disse que está preocupada com a queda da popularidade, mas sem perder o 'rumo'(foto: Lula Marques/Fotos Publicas )
A presidente Dilma Rousseff disse que est� preocupada com a queda da popularidade, mas sem perder o 'rumo' (foto: Lula Marques/Fotos Publicas )
S�o Paulo - Em entrevista ao jornal norte-americano Washington Post, a presidente Dilma Rousseff se disse v�tima de argumentos sexistas. "Voc� j� ouviu algu�m dizer que um presidente homem se intromete em tudo? Eu nunca ouvi. Acredito haver um pouco de vi�s de g�nero. Sou descrita como uma mulher dura e forte que p�e o nariz onde n�o � chamada e sou cercada por homens fofos", ironizou a presidente.

Ao ser questionada sobre sua queda de popularidade, hoje em 11% segundo pesquisa Datafolha, Dilma disse se preocupar, mas sem "perder o rumo". E tamb�m atribuiu a avalia��o a um preconceito por ser mulher. "Me preocupar n�o significa puxar meus cabelos ou perder o rumo. Voc� tem de conviver com as cr�ticas e com o preconceito", afirmou.

A presidente disse ainda que n�o h� "modelo pronto" de governo e que, quando erros s�o cometidos, fazem-se os ajustes necess�rios. Dilma disse que o governo identificou uma piora na situa��o econ�mica do Pa�s no fim de 2014, com queda da arrecada��o, mas afirmou que a expectativa � de melhora no ano que vem. "Nossa expectativa � a de que o pr�ximo ano seja uma situa��o bem melhor. De 2016 em diante, n�s vamos come�ar a crescer em um novo padr�o de crescimento."

Legado

Dilma afirmou que a marca que quer deixar � de uma enorme redu��o na desigualdade. Falou tamb�m que quer criar condi��es para que as mudan�as sociais no Pa�s sejam permanentes. Ela destacou que os 12 anos de gest�o petista conseguiram al�ar 50 milh�es de pessoas � classe m�dia. "Nosso principal objetivo � que o Brasil se torne um pa�s de classe m�dia."

A presidente minimizou o efeito que a recente alta no desemprego pode ter sobre a desigualdade social e disse considerar pouco prov�vel haver grandes manifesta��es de rua por causa do agravamento no mercado de trabalho. Admitiu haver uma preocupa��o com a situa��o do emprego, mas argumentou que essa preocupa��o sempre existiu e, que antes de haver os recentes cortes, o Brasil gerou 5,5 milh�es de postos de trabalho.


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