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Estado de Minas

Contadora de esquema do Carf n�o pode deixar o Pa�s


postado em 01/07/2015 07:31 / atualizado em 01/07/2015 09:19

A Justi�a Federal proibiu ontem a sa�da do Brasil de Gegliane Maria Bessa Pinto, que trabalhava para uma das empresas investigadas pela Opera��o Zelotes, da Pol�cia Federal. Ela � suspeita de integrar o esquema de corrup��o no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Conforme as investiga��es, decis�es tomadas pelo chamado tribunal administrativo da Receita Federal foram vendidas para grandes grupos empresariais entre 2004 e 2014.

Apontada como uma das contadoras do esquema, Gegliane � considerada pe�a crucial nas investiga��es. Para o Minist�rio P�blico, h� fortes ind�cios do seu papel relevante na organiza��o criminosa que atuava no Carf para tentar reduzir ou anular multas aplicadas pela Receita Federal.

A decis�o da ju�za federal Marianne Bezerra Sathler Borr� foi dada na �ltima ter�a-feira, a pedido do Minist�rio P�blico Federal. A magistrada determinou, ainda, a apreens�o dos passaportes de Gegliane e que os �rg�os encarregados de fiscalizar as sa�das do Brasil fossem comunicados. N�o h� no despacho prazo para que ela possa retornar � �frica do Sul.

Ex-funcion�ria da J.R. Silva Advogados e Associados, Gegliane mora na �frica do Sul e veio ao Brasil para depor ontem na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) do Senado Federal, que apura as irregularidades no Carf. Os seadores aceitaram o pedido dela para que a reuni�o fosse reservada, sem a presen�a da imprensa.

No despacho, a ju�za acatou pedido do Minist�rio P�blico, que considerou risco de fuga da investigada. "A ci�ncia da gravidade dos fatos investigados pode faz�-la n�o mais querer voltar para o Brasil (...) A investigada n�o � pessoa desprovida de recursos financeiros e tem total possibilidade e facilidade de se deslocar para o exterior e at� mesmo evadir-se."

A investigada, conforme o inqu�rito, trabalhava para o ex-conselheiro do Carf Jos� Ricardo da Silva, dono da J.R. Silva. Ela seria respons�vel pela contabilidade das empresas do ex-conselheiro e tinha a obriga��o de gerir todos os recursos que entravam e saiam das diversas empresas que atuavam no esquema. Al�m da J.R. Silva, o ex-conselheiro tamb�m mantinha a SGR, APS, Agropecu�ria Terrafertil, dentre outras. O documento diz ainda que Gegliane n�o se limitava a cumprir ordens de Jos� Ricardo e que, certamente, tinha conhecimento sobre a natureza das aven�as assinadas e sobre a ilicitude dos neg�cios. Gegliane ser� intimada a depor amanh� no Minist�rio P�blico.


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