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Estado de Minas

Novo delator da Lava-Jato detalha elos com Jos� Dirceu

Milton Pascowitch teria pago quase R$ 2 milh�es ao ex-ministro, entre consultorias e parte de um im�vel


postado em 01/07/2015 10:37 / atualizado em 01/07/2015 11:46

O elo de Pascowitch com o PT e com o ex-ministro Dirceu são peças centrais da delação(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
O elo de Pascowitch com o PT e com o ex-ministro Dirceu s�o pe�as centrais da dela��o (foto: F�bio Rodrigues Pozzebom/Ag�ncia Brasil)


O lobista Milton Pascowitch, novo delator da Opera��o Lava-Jato, detalhou suas liga��es com Jos� Dirceu, ex-ministro da Casa Civil no governo Lula, em acordo de dela��o premiada fechado com a Procuradoria. Para a for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato, as revela��es de Pascowitch s�o importantes para definir as pr�ximas linhas da investiga��o sobre o ex-ministro.Em troca da dela��o, na segunda-feira, Pascowitch deixou a Cust�dia da Pol�cia Federal em Curitiba (PR), base da Lava-Jato, ap�s 39 dias preso. O juiz federal S�rgio Moro, que conduz as a��es da Lava-Jato, homologou a colabora��o e autorizou pris�o domiciliar para Pascowitch, monitorado com tornozeleira eletr�nica - a exemplo de alguns dos principais empreiteiros do pa�s tamb�m alvos da investiga��o sobre corrup��o e cartel na Petrobras.


Dirceu teria indicado o engenheiro Renato Duque para cargo estrat�gico na estatal petrol�fera, no comando da Diretoria de Servi�os. Duque est� preso, por suspeita de corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.

Pascowitch � suspeito de operar propina para a empreiteira Engevix. Seu elo com o PT e com o ex-ministro Dirceu s�o pe�as centrais da dela��o que ele acaba de fechar com a for�a-tarefa da Lava-Jato.

Os investigadores insistiram, nas audi�ncias com o novo delator, em esmiu�ar as rela��es da empresa de Pascowitch com a JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro em sociedade com um irm�o, que � advogado, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. A JD, segundo o criminalista Roberto Podval, defensor de Dirceu, j� encerrou suas atividades.

A PF suspeita de lavagem de dinheiro na compra da casa onde funcionou a JD Assessoria. A JD, segundo investigadores, teria captado propinas de empresas do cartel da Petrobras por meio de contratos fict�cios. Dirceu, por sua assessoria, nega taxativamente irregularidades no neg�cio.

Os investigadores identificaram que Pascowitch pagou R$ 400 mil do im�vel comprado pelo ex-ministro, em 2012, onde funcionou a sede da empresa de consultoria de Dirceu em S�o Paulo.

Ao todo, uma das empresas de Pascowitch, a Jamp Engenheiros Associados, pagou R$ 1,4 milh�o para o ex-ministro entre 2011 e 2012, por supostas consultorias prestadas para a Engevix, no exterior.


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