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Estado de Minas

2016 ser� laborat�rio do PMDB para ruptura eleitoral

Das 26 capitais brasileiras, PT e PMDB devem ficar em lados opostos em 15


postado em 06/07/2015 11:01 / atualizado em 06/07/2015 11:19

Vice-presidente Michel Temer defende, no entanto, cautela antes do rompimento com os petistas(foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
Vice-presidente Michel Temer defende, no entanto, cautela antes do rompimento com os petistas (foto: Ant�nio Cruz/Ag�ncia Brasil)
Bras�lia - O discurso separatista cada vez mais forte do PMDB nacional j� come�a a apresentar reflexos no mapa eleitoral que se desenha nas capitais para 2016. Se em 2012 a legenda marchou ao lado do PT em oito capitais no 1º turno, esse n�mero deve cair ao menos 50% no pr�ximo ano. Levantamento do Estado em todas as 26 capitais brasileiras mostra que a tend�ncia � de que haja alian�a em quatro delas. Em 15, PT e PMDB devem ficar em lados opostos. A situa��o � indefinida em sete capitais.

A ideia entre lideran�as do PMDB � de que a cis�o se inicie pelas duas cidades de maior eleitorado no Brasil, S�o Paulo e Rio de Janeiro, e contamine as demais capitais. A intensa agenda legislativa que os presidentes da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pretendem imprimir no segundo semestre com vistas a aliviar a situa��o financeira de Estados e munic�pios se insere nessa estrat�gia de criar um discurso para atrair prefeitos para a legenda, que det�m o maior n�mero de gest�es municipais do Pa�s.

Em S�o Paulo, a sigla trabalha com tr�s nomes: Gabriel Chalita, atual secret�rio de Educa��o da gest�o Fernando Haddad (PT) e candidato derrotado no 1º turno em 2012; Paulo Skaf, presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) e segundo lugar nas elei��es pelo governo do Estado em 2014, e o deputado estadual Jorge Caruso. "N�o vamos deixar de dialogar com os outros partidos, mas a tend�ncia � ter candidatura pr�pria", disse o deputado Baleia Rossi, presidente do diret�rio paulista do PMDB.

O vice-presidente Michel Temer, que � presidente nacional do PMDB, defende cautela antes do rompimento e ainda analisa as reais condi��es de vit�ria.

O l�der do PMDB na C�mara, Leonardo Picciani, tamb�m acredita que n�o ser� dif�cil para o partido explicar ao eleitorado no Rio o rompimento com o PT. "O PMDB est� no governo para garantir a governabilidade. N�o est� como um aliado entusiasmado. Acho que a popula��o tem compreendido bem isso."

Pupilo de Cunha e filho de Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio e do PMDB fluminense, o deputado federal quer disputar a prefeitura carioca, mas ter� de enfrentar a disputa interna com outro poss�vel candidato, o deputado federal licenciado Pedro Paulo, secret�rio executivo de Coordena��o de Governo do atual prefeito carioca e seu padrinho pol�tico, Eduardo Paes (PMDB). O PT tem a vice-prefeitura do Rio e est� dividido quanto � manuten��o da alian�a.

O descolamento do PT e do Planalto tamb�m come�a a afetar o debate em outras capitais. "Temos boa rela��o com o PT, mas a imagem do partido est� muito desgastada", disse o deputado Jo�o Arruda (PR). O PMDB paranaense deve lan�ar o filho do senador Roberto Requi�o, Requi�o Filho, � prefeitura de Curitiba. Nas �ltimas elei��es, PT e PMDB foram aliados em oito capitais: Macei�, Manaus, Goi�nia, S�o Lu�s, Cuiab�, Belo Horizonte, Rio e Aracaju. Em S�o Paulo, Chalita apoiou Haddad no 2º turno.


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