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Estado de Minas

Presidente da CPI da Petrobras mant�m depoimento de advogada

Parlamentares querem que Beatriz Catta Preta, defensora de delatores da Lava-Jato, explique a origem do dinheiro para pagar seus honor�rios


postado em 13/07/2015 18:07 / atualizado em 13/07/2015 18:18

O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), disse que n�o existe a possibilidade de a comiss�o "desconvocar" a advogada Beatriz Catta Preta. A demanda � da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que neste final de semana condenou a convoca��o da defensora de delatores da Opera��o Lava-Jato. "Pauta corporativista n�o vai barrar a investiga��o", avisou Motta.

Catta Preta foi convocada na semana passada, num pacote de requerimentos que inclu�a a oitiva do ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, e de delegados da Pol�cia Federal. Os deputados alegam que a defensora precisa explicar a origem do pagamento de seus honor�rios, j� que seus clientes s�o pessoas que confessaram ter desviado dinheiro p�blico. O depoimento da advogada ainda n�o foi marcado.

"� uma movimenta��o que a gente fica sem entender. Na Europa e nos Estados Unidos, dinheiro il�cito � il�cito para qualquer fim. Esse dinheiro n�o pode servir para pagar advogado", alegou o presidente da CPI.

A OAB argumentou que a a��o da CPI foi ilegal e que a advogada n�o pode quebrar o sigilo profissional. A entidade viu na convoca��o uma "espantosa ousadia autorit�ria".

Motta ressaltou que respeita a OAB, mas avaliou que em casos como dos delatores do esquema de corrup��o na Petrobras, os acusados deveriam ser defendidos pela Defensoria P�blica. "Para isso tem defensoria", emendou.

Os parlamentares ficaram incomodados com a a��o impetrada pela advogada no Supremo Tribunal Federal (STF) que frustrou a acarea��o do ex-gerente de Servi�os da Petrobras Pedro Barusco com o ex-diretor de Servi�os Renato Duque e com o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto. Os membros da CPI acreditam que o comportamento de Catta Preta � "diferenciado" e atrapalha o andamento dos trabalhos da comiss�o. "Ela fez de tudo para o Barusco n�o vir � CPI", reclamou o vice-presidente da comiss�o, Antonio Imbassahy (BA).

Pr�ximas oitivas

Amanh�, a CPI vai ouvir a vi�va do ex-deputado Jos� Janene (PP-PR), Stael Fernanda Janene. No mesmo dia est�o marcados os depoimentos de J.W. Kim, da Samsung, e de Shinji Tsuchiya, da Mitsui. Tsuchiya enviou um mensagem � comiss�o solicitando o reagendamento da oitiva porque ainda est� tomando conhecimento da situa��o da empresa. O executivo alegou que est� h� um m�s no Brasil e que n�o fala portugu�s. At� o momento, Motta ainda n�o deliberou sobre o pedido do executivo da Mitsui.

A agenda de audi�ncias antes do in�cio do recesso branco ser� dominada por ministros do governo Dilma Rousseff. Na quarta-feira que vem, ser� a vez de Cardozo explicar a a��o da Pol�cia Federal nas investiga��es da Lava-Jato. No dia seguinte, os deputados v�o ouvir o Advogado-Geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams, e o ministro da Controladoria-Geral da Uni�o, Valdir Sim�o.


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