(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Em novo pedido para n�o ser preso, Dirceu contesta r�tulo de 'inimigo p�blico'

A nova tentativa para afastar o risco de uma pris�o preventiva surgiu ap�s depoimento do lobista Julio Gerin Camargo, na tarde dessa ter�a-feira, na Justi�a Federal em Curitiba


postado em 15/07/2015 14:07 / atualizado em 15/07/2015 15:13

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil)
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Ag�ncia Brasil)

O ex-ministro-chefe da Casa Civil Jos� Dirceu informou o juiz federal S�rgio Moro, que conduz os processos da Opera��o Lava Jato, na noite de ter�a-feira, 14, que "n�o aguenta mais a situa��o". Em novo pedido para n�o ser preso preventivamente no inqu�rito que investiga seu envolvimento com o esquema de propina na Petrobr�s, por meio de sua empresa a JD Assessoria e Consultoria, ele afirma que foi "rotulado indelevelmente de inimigo p�blico".

"Com seus 70 anos e rotulado indelevelmente de inimigo p�blico, n�o aguenta mais a situa��o a qual � submetido diariamente", informou Dirceu, por meio de seu defensor, o criminalista Roberto Podval.

"A afli��o do peticion�rio - e tamb�m de seus defensores - a respeito de uma poss�vel ordem de pris�o contra si j� � fato p�blico e not�rio. N�o apenas pipocam diariamente na imprensa not�cias sobre seu iminente encarceramento, mas, tamb�m, todos os dias surgem 'novos' depoimentos que, ainda segundo a m�dia, complicariam a situa��o do peticion�rio", diz o criminalista, em peti��o anexado aos autos �s 23h48.

A nova tentativa para afastar o risco de uma pris�o preventiva surgiu ap�s depoimento do lobista Julio Gerin Camargo, na tarde dessa ter�a-feira, na Justi�a Federal em Curitiba, em que ele afirmou ter pago R$ 4 milh�es para o ex-ministro a pedido do ex-diretor de Servi�os da Petrobr�s Renato Duque.

No pedido, Podval informou que buscou no Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o uma medida que afastasse o risco de pris�o preventiva nos autos da Lava Jato "tamanha a ang�stia" do ex-ministro, que � condenado no mensal�o e cumpre pena em regime domiciliar.

Segundo o criminalista, "para caracterizar de vez como supl�cio a situa��o psicol�gica que se encontra" Dirceu, durante todo dia de ontem um ve�culo de rede de televis�o permaneceu estacionado na porta da resid�ncia do ex-ministro, "certamente aguardando a t�o esperada pris�o".

"E isso, para regozijo de uma sociedade que, infelizmente, se contenta e festeja o encarceramento pr�vio, sem processo, sem forma��o de culpa e sem qualquer observ�ncia ao sistema Constitucional que, ironicamente, serviria para proteger essa mesma sociedade do arb�trios do Estado."

Para a defesa, "� luz do princ�pio da presun��o de inoc�ncia", o novo depoimento do lobista J�lio Camargo n�o pode servir de base para uma preventiva. "M�xime quando o suposto delator (J�lio Camargo), anteriormente, em nenhum momento narrou afirmado qualquer fato envolvendo o peticion�rio, que tivesse o cond�o de lastrear uma cust�dia cautelar."

� disposi��o

No documento Dirceu informou que por diversas vezes procurou, via defesa, para se colocar � disposi��o para esclarecer todo e qualquer questionamento e para tentar demonstrar a desnecessidade de uma pris�o preventiva.

"N�o obstante, e apesar de seus pedidos formais para que fosse ouvido (em Curitiba ou em Bras�lia, onde cumpre pena), o fato � que at� hoje n�o sinalizou a for�a tarefa qualquer esfor�o concreto nesse sentido. Jos� Dirceu nunca p�de, at� o momento, mesmo querendo, explicar quaisquer d�vidas porventura existentes quanto a seus neg�cios, realizados no passado."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)