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Estado de Minas

Cardozo diz em CPI que � dever prestar informa��es e que cr�ticas s�o infundadas

Em sess�o cheia e no maior plen�rio da Casa, ministro da Justi�a recha�ou os coment�rios contr�rios que tem recebido


postado em 15/07/2015 16:07 / atualizado em 15/07/2015 16:50

(foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados)
(foto: Alex Ferreira / C�mara dos Deputados)
 

Ouvido na condi��o de testemunha, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, come�ou seu depoimento � CPI da Petrobras nesta quarta-feira, negando estar constrangido pela convoca��o. "� dever de ministro de Estado prestar informa��es ao Parlamento", afirmou.

Em sess�o cheia e no maior plen�rio da Casa, Cardozo recha�ou as cr�ticas que tem recebido. Ele negou que o minist�rio use a Pol�cia Federal para atacar advers�rios e rebateu as cr�ticas de que n�o consegue controlar as a��es policiais. Na avalia��o do ministro, as cr�ticas s�o infundadas.

"N�o raras vezes, n�o s� eu, mas outros ministros da Justi�a que me antecederam v�m sendo muito criticados ora por se acusar que esses ministros instrumentalizam a Pol�cia Federal, que essa pol�cia seria uma bra�o de a��o deste ministro para atacar advers�rios", disse.

"Outras vezes, ou�o que o ministro n�o controla a PF, que � fraco, t�bio, que n�o se imp�e controlando as atividades de investiga��o. A meu ver, as cr�ticas dirigidas a mim ou aos meus antecessores s�o rigorosamente infundadas", completou.

Cardozo fez, ent�o, uma longa explana��o sobre os deveres do seu minist�rio e sua rela��o com a Pol�cia Federal. Disse aos deputados que, embora um ministro possa determinar a abertura de inqu�ritos, n�o pode interferir nas investiga��es.

"Ministro jamais pode dizer a quem investigar, ministro n�o pode controlar ou induzir investiga��es", ressaltou. "Ministro n�o pode instrumentalizar".

Cardozo enfatizou que, sempre que houver abusos ou ilegalidades, seu dever � apurar, caso contr�rio corre o risco de prevaricar. Segundo ele, ministro da Justi�a � um "fiscal do abuso de poder".

Cardozo repetiu v�rias vezes que seu papel n�o � "controlar" a PF. "Enquanto estive e estiver no Minist�rio da Justi�a, jamais o ministro de Estado da Justi�a atuar� na perspectiva de controlar e direcionar investiga��es".


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