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Estado de Minas

Oposi��o vai colocar Cardozo sob fogo cruzado na CPI da Petrobras

Convocado para depor na CPI, ministro da Justi�a ter� que explicar os procedimentos da PF na Opera��o Lava-Jato e encontros com advogados de acusados. Oposi��o promete jogo duro


postado em 14/07/2015 06:00 / atualizado em 14/07/2015 07:27

Eduardo Cardozo foi
Eduardo Cardozo foi "rifado" para evitar a convoca��o de outros petistas (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil )
Bras�lia – A oposi��o promete ir para cima do ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, na Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras, com o objetivo de fragilizar ainda mais a presidente Dilma Rousseff (PT), que enfrenta a mais grave crise pol�tica do seu governo. Ele presta depoimento nesta quarta-feira (15) � tarde. Oficialmente, o petista foi convocado para explicar a instala��o, por parte da Pol�cia Federal, de uma escuta sem autoriza��o da Justi�a na cela do doleiro Alberto Youssef, um dos principais operadores do esquema de corrup��o na petroleira.

No entanto, entre outros temas, os oposicionistas v�o questionar Cardozo sobre encontro, em  fevereiro, entre ele e advogados que defendem  empreiteiros envolvidos no caso. De acordo com publica��es do jornal Folha de S. Paulo e da revista Veja, defensores tentavam uma ajuda do governo para soltar executivos da UTC e da Camargo Correa que foram para a cadeia.

No encontro com S�rgio Renault, advogado da UTC, Cardozo teria dito que os rumos da Lava-Jato mudariam radicalmente. O ministro ainda teria orientado o advogado a n�o fechar um acordo de dela��o premiada. Na �poca, por meio de nota oficial, Cardozo reconheceu a reuni�o com Renault e negou que eles tinham tratado sobre a opera��o que apura pagamentos de propina no �mbito da estatal. O petista disse ainda que a conversa foi muito r�pida e que, como comandante da pasta, tinha a obriga��o de receber advogados.

Outro ponto que os oposicionistas v�o utilizar para minar o governo � o conte�do da dela��o premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa. Ele afirmou � Justi�a Federal e ao Minist�rio P�blico Federal que o dinheiro sujo do esquema bilion�rio de corrup��o na petroleira irrigou as campanhas de reelei��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva e da presidente Dilma no ano passado. Em 2006, segundo relato do empreiteiro, a campanha presidencial petista recebeu R$ 2,4 milh�es do esquema que envolvia direcionamento de licita��o, pagamento de propina e superfaturamento de obras. Para a campanha de Dilma, o empres�rio alega que foi repassado R$ 7,5 milh�es.

O ministro vai insistir na tese defendida pelo PT e pelo Pal�cio do Planalto: todos os recursos recebidos pela legenda foram proveniente de doa��es legais, que contaram com o aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  A convoca��o partiu de uma estrat�gia para evitar a ida � CPI do petista Jos� Dirceu e dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia), cujos nomes foram citados em dela��es premiadas.


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