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Estado de Minas

Cardozo conversa com Lewandowski e Janot e pede que n�o ocorram prejulgamentos


postado em 16/07/2015 20:37 / atualizado em 16/07/2015 20:51

Dois dias ap�s a deflagra��o da opera��o Politeia, nova fase da Lava-Jato que atingiu tr�s senadores e outros pol�ticos, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, se reuniu com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e tamb�m com o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. Ao deixar o encontro no STF, Cardozo pediu que n�o sejam realizados "prejulgamentos" sobre os investigados.

"� equivocado, a partir de den�ncias, a partir de dela��es premiadas, a partir de testemunhas, dizermos se uma pessoa � culpada ou n�o. N�s n�o podemos execrar uma pessoa antes que ela possa exercer seu direito de defesa, apresentar suas provas e antes mesmo de um juiz de direito sentenciar", afirmou o ministro. Cardozo vem sendo criticado por setores do PT que consideram que o ministro n�o consegue evitar o desgaste do partido diante das investiga��es feitas pela Pol�cia Federal (PF) sobre o esquema de desvios na Petrobras. Ao deixar o Supremo, ap�s reuni�o de cerca de uma hora com o presidente da Corte, o ministro negou que tenha tratado sobre as investiga��es de pol�ticos na Lava-Jato.

Os 53 mandados de busca e apreens�o realizados na ter�a-feira que atingiram os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE), foram solicitados por Janot, condutor das investiga��es, e realizados pela Pol�cia Federal e por procuradores. As medidas foram autorizadas por tr�s ministros do Supremo: Lewandowski, Teori Zavascki e Celso de Mello.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que a Casa cogitava ir ao STF para questionar a forma de realiza��o das buscas pela PF - subordinada ao ministro da Justi�a - nas resid�ncias de parlamentares.

Cardozo pediu que reclama��es sobre atua��o da PF sejam formalmente endere�adas a ele. "Se houve abusos, se existem den�ncias de abusos, eu s� solicito que representem para o ministro da justi�a para que eu possa determinar a apura��o. O meu papel � fiscalizar. Se algu�m acha que teve seu direito ferido, que represente e n�s fazemos a apura��o", afirmou o ministro. Ele disse n�o ter recebido questionamentos formais at� o momento sobre a legalidade da opera��o. Parlamentares reclamam do fato de policiais federais n�o terem comunicado a opera��o � Pol�cia Legislativa.

Vazamento


O ministro informou que foi aberto um inqu�rito policial para apurar o vazamento de trechos da dela��o do empreiteiro Ricardo Pessoa, que est� em segredo de Justi�a, a pedido do procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot.

Oficialmente o tema do encontro com Lewandowski passou por lei de media��o, quest�es ind�genas, reajuste salarial de servidores do judici�rio e sistema prisional. Com o procurador-geral da Rep�blica, a pauta foi quest�o ind�gena, segundo Cardozo. As reuni�es foram inclu�das de �ltima hora nas agendas.


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