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Estado de Minas

Den�ncia de que Cunha cobrou US$ 5 milh�es de propina enfraquece o peemedebista


postado em 17/07/2015 07:19 / atualizado em 17/07/2015 07:50

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é acusado de cobrar propina de R$ 5 milhões(foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputado )
O presidente da C�mara, Eduardo Cunha, � acusado de cobrar propina de R$ 5 milh�es (foto: Luis Macedo / C�mara dos Deputado )

Bras�lia - Aliados e opositores do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acreditam que a den�ncia de que ele cobrou US$ 5 milh�es de propina acelera um processo de enfraquecimento do peemedebista na Casa - iniciado com pauta conservadora que imp�e e pela postura considerada "ditatorial" na condu��o dos trabalhos.

A den�ncia foi feita na quinta-feira, 16, pelo lobista Julio Camargo, um dos delatores da Opera��o Lava-Jato, em depoimento � Justi�a Federal. Segundo a den�ncia, Cunha exigiu US$ 5 milh�es de propina em dois contratos da Petrobras para a compra de navios-sonda. Segundo o delator, a cobran�a foi feita pessoalmente por Cunha em encontro em 2011, no Rio. As den�ncias tamb�m foram feitas em dela��o � Procuradoria-Geral da Rep�blica, comandada por Rodrigo Janot.

Para os parlamentares, se Cunha come�ou o dia afirmando que a Lava Jato n�o lhe tirava o sono, terminou com o lobista Julio Camargo lhe garantindo ins�nia. Ap�s o fato, o presidente da C�mara se encontrou com o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, comandante do PMDB, na Base A�rea. Em raz�o da crise, eles avaliaram o quadro e Cunha decidiu permanecer durante esta sexta-feira, 17,em Bras�lia.

Ele tamb�m decidiu n�o alterar o pronunciamento que far� hoje � noite, quando ir� apresentar um balan�o de sua gest�o. "O espa�o � institucional. N�o posso usar para fins pessoais", afirmou ao jornal "O Estado de S. Paulo".

Aliados fi�is de Cunha j� admitem a possibilidade de se distanciar dele e dizem que, com o desenrolar do processo, os partidos logo come�ar�o a pensar em op��es para suceder-lhe, caso sua perman�ncia no cargo fique insustent�vel. No entanto, ainda n�o h� um nome forte na Casa que se sustente sem o suporte do presidente investigado. "De certa forma, a not�cia fragiliza, mas veio num momento de recesso e, por isso, n�o d� para se medir, por exemplo, o impacto dentro do plen�rio. � importante aguardar com cautela para ver o que vem por a�", disse o l�der do aliado PSDB, Nilson Leit�o (MT).

No PT, a torcida � para que o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, pe�a e o STF determine o afastamento de Cunha da presid�ncia da C�mara, para que ele n�o use o cargo como arma. A expectativa tamb�m entre os governistas � que novas dela��es possam desgastar o parlamentar durante as duas semanas sem atividades no Congresso.

Petistas sabem que a presidente Dilma Rousseff ser� o principal alvo do peemedebista ap�s o recesso e acreditam que ele voltar� disposto a abrir um processo de impeachment contra ela. Se no in�cio do ano ele se posicionava terminantemente contra o impedimento, agora j� admite publicamente a possibilidade.


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