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Estado de Minas

Renan prega discuss�o de "modelo de coaliz�o" e critica "juros pornogr�ficos"


postado em 17/07/2015 13:31 / atualizado em 17/07/2015 13:52

Bras�lia - No dia em que o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou o rompimento pessoal com o governo Dilma, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), reafirmou a necessidade de rediscutir o atual modelo de coaliz�o. Renan voltou a criticar o ajuste fiscal, chamou os juros praticados no pa�s de "pornogr�ficos" e avaliou que � a crise econ�mica que alimenta a pol�tica - mesmo que ele, Cunha e dezenas de parlamentares e integrantes do governo estejam na mira da Opera��o Lava Jato.

"O m�todo atual, de aparelhamento e fisiologia, est� exaurido e precisamos, sempre, qualificar programaticamente as coaliz�es a fim de preservar a independ�ncia dos poderes e a solidez democr�tica", disse Renan, em balan�o do primeiro semestre distribu�do � imprensa nesta sexta-feira, 17, ap�s cancelar entrevista coletiva diante do pronunciamento de Cunha.

O presidente do Senado tamb�m rebateu as cr�ticas de que o protagonismo assumido pelo Congresso durante o primeiro semestre fosse uma estrat�gia para desviar o foco da sociedade para o fato de que tanto ele quanto Cunha s�o investigados pelos desvios na Petrobras. "Aos mais afoitos, que interpretam o ativismo legislativo associado � circunst�ncia, devemos registrar que este alargamento institucional � um processo que vem evoluindo h� algum tempo com o resgate das prerrogativas dos parlamentares e a independ�ncia dos Poderes", disse.

Renan afirmou que o Congresso aprimorou as medidas do ajuste fiscal propostas pelo governo, mas alertou que os resultados s�o "muito modestos". "O ajuste fiscal caminha celeremente para ser um desajuste social com a explosiva combina��o recess�o, infla��o alta, desemprego e juros pornogr�ficos. At� aqui s� o trabalhador pagou a conta e n�o h� ainda horizonte ap�s o ajuste", destacou.

Mesmo tendo patrocinado uma s�rie de retalia��es ao Pal�cio do Planalto, por acreditar em interfer�ncia do governo ao implic�-lo na Lava Jato, o presidente do Senado disse que o Legislativo, composto de homens respons�veis e patriotas, "n�o � um agente de instabilidade". Para ele, as dificuldades que todos enfrentam n�o foram criadas no Congresso, mas nem por isso houve omiss�o do Poder.

Renan disse ter atuado para frear o que considera como "sanha arrecadadora" quando devolveu, em mar�o, a medida provis�ria que acabava com a pol�tica de desonera��es. Ele classificou a iniciativa do governo como "juridicamente equivocada" e que teria agravado a recess�o e o desemprego - o governo, posteriormente, enviou um projeto de lei que ainda n�o foi votado pelo Senado.

Genuflex�o

Mesmo sem se referir diretamente ao governo, o presidente do Senado considerou que � um equ�voco achar que colabora��o possa ser confundida com "genuflex�o, submiss�o ou leni�ncia". "O Brasil espera o melhor de cada um de seus representantes para superarmos este momento dif�cil. Saberemos ajudar a achar os melhores rumos para o Brasil mantendo a independ�ncia e altivez", disse.

Segundo o balan�o apresentado por Renan, foram aprovadas no primeiro semestre 236 mat�rias. Entre os projetos, destacou a mudan�a no Estatuto da Crian�a e Adolescente (ECA), aprovada esta semana como uma alternativa � redu��o da maioridade penal e as propostas sobre reforma pol�tica, cuja discuss�o vai continuar ap�s o recesso. O peemedebista tamb�m lembrou do encontro que teve com governadores e prefeitos para discutir mudan�as no pacto federativo e disse que espera concluir as vota��es sobre o tema, como a reformula��o do ICMS, nos pr�ximos meses.


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