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Estado de Minas

Cunha oficializa rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff

O presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha, oficializa que far� oposi��o ao governo um dia depois de o lobista J�lio Camargo denunci�-lo de cobrar propina de US$ 5 milh�es


postado em 17/07/2015 11:41 / atualizado em 17/07/2015 12:28

Desafeto de Dilma, Cunha oficializou nesta sexta-feira que está na oposição ao governo da presidente(foto: Francisco Stuckert )
Desafeto de Dilma, Cunha oficializou nesta sexta-feira que est� na oposi��o ao governo da presidente (foto: Francisco Stuckert )
O presidente da C�mara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), oficializou, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira, o rompimento dele com o governo da presidente Dilma Rousseff. Cunha anunciou ainda que "vai lutar' para que o PMDB fa�a o mesmo e que essa defesa ser� veemente durante o congresso do partido marcado para setembro deste ano. A retalia��o do presidente da C�mara ao governo Dilma tem como pano de fundo a acusa��o feita pelo lobista J�lio Camargo de que ele teria cobrado US$ 5 milh�es  de propina em esquema de corrup��o envolvendo contratos da Petrobras.  Cunha acusa o governo federal de orquestrar, juntamente com o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, o envolvimento dele na Opera��o Lava-Jato.

Nessa quinta-feira (16), ap�s a divulga��o da dela��o de Camargo, Cunha encontrou-se com o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, comandante do PMDB, para tratar do rompimento com o governo.

A  ruptura de Cunha com o governo j� era esperado por aliados e opositores do presidente da C�mara. Dentro do PMDB, Eduardo Cunha sempre foi a principal voz favor�vel ao rompimento do partido com o PT. Ele defendia, no entanto, o desembarque dos peemedebistas  do governo e o fim da alian�a entre as duas legendas a partir das elei��es municipais do ano que vem. O envolvimento dele na Opera��o Lava-Jato precipitou a estrat�gia pol�tica de Cunha de desvincular o PMDB do PT.

O prop�sito dele nesta empreitada � a disputa  presidencial. Na quarta-feira (15), ao lado de Temer, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do ex-presidente da Rep�blica Jos� Sarney (PMDB-AP), Cunha voltou a defender de maneira enf�tica que o PMDB tenha candidato pr�prio em 2018. Foi seguido pelos correligion�rios.

Nessa quinta-feira,  em caf� da manh� com jornalistas, o presidente da C�mara reiterou ataques ao PT: "N�o aguentamos mais n�o disputarmos a elei��o e ficarmos perto do PT. Ningu�m aguenta mais alian�a com o PT"; "Estamos doidos para pular fora (do governo)"; "Um partido que n�o quero na alian�a com o PMDB � o PT".

Tropa de choque


A pedido do presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a, Arthur Lira (PP-AL), a equipe t�cnica da C�mara dos Deputados fez um levantamento para tra�ar como seria a tramita��o interna de um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Lira � tido como aliado de Eduardo Cunha e integrante da chamada tropa de choque do presidente da C�mara. Hoje, ele conta com o apio de 206 dos 513 deputadas da Casa. Esse parlamentares integram as chamadas bancadas  religiosa (evang�licos, principalmente), ruralista (propriet�rios do meio rural) e da bala (delegados e policiais, entre outros profissionais ligados � seguran�a p�blica).


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