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Estado de Minas

"Panela�o" contra Cunha durante pronunciamento tem pouca ades�o em BH

Foram registrados alguns pontos de protesto. A maioria das manifesta��es contr�rias ao peemedebista ocorreu nas redes sociais


postado em 17/07/2015 21:02 / atualizado em 17/07/2015 21:17

(foto: Reprodução)
(foto: Reprodu��o)

O pronunciamento do presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), provocou protestos pontuais em alguns bairros de Belo Horizonte. A fala de Cunha, exibida em cadeia nacional de r�dio e TV, na noite desta sexta-feira, levou os contr�rios � sua gest�o a bater panelas em contraposi��o � figura dele.  O barulho foi ouvido nos bairros Castelo, na Regi�o da Pampulha; Cidade Nova, na Nordeste, e Floresta, na Regi�o Leste. No entanto, o principal foco de protestos foram as redes sociais. O tuita�o contra o peemedebista ficou no topo de assuntos comentados no Twitter com a hastag #CunhanaCadeia.

� tarde, Cunha usou as redes sociais para chamar os seguidores para um "aplausa�o" no hor�rio de seu pronunciamento. O perfil dele no Twitter chegou a sugerir o uso de das hashtags #EquipeCunha #CamaraIndependente #DemocraciaForte #CunhaPresidente #CunhaMeRepresenta, mas a iniciativa teve efeito contr�rio.

No programa, que deve dura��o de cinco minutos, Cunha fez um balan�o do primeiro semestre de sua gest�o. Em sua fala,  afirmou que tem seguido o que a popula��o espera da Casa Legislativa. “As demandas da sociedade est�o pautando o trabalho, com respostas mais r�pidas para problemas mais urgentes”, disse. Ele enumerou alguns dos projetos que estiveram na pauta de vota��es dos deputados, como a reforma pol�tica e direitos do trabalhador. Mat�rias pol�micas, por�m, como a aprova��o da redu��o da maioridade penal, aprovada em primeiro turno, n�o foram citadas.

O programa ainda apresentou n�meros da gest�o de Cunha, como o aumento da aprova��o de projetos na Casa, que teria subido 270%, al�m da quantidade de reuni�es em comiss�es, 60% maior. Ele ainda afirmou que o pa�s “vive uma crise”, mas que a C�mara est� “atenta � governabilidade”.

O presidente da C�mara veio a p�blico no mesmo dia em que oficializou seu rompimento pessoal com o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A posi��o de Cunha em rela��o ao governo tem como pano de fundo a acusa��o feita pelo lobista J�lio Camargo de que o peemedebista teria cobrado US$ 5 milh�es de propina em esquema de corrup��o envolvendo contratos da Petrobras. Cunha acusa o governo federal de orquestrar, com o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, o envolvimento dele na Opera��o Lava-Jato.

O Pal�cio do Planalto afirmou em nota, na tarde desta sexta-feira, que espera que a posi��o de Eduardo Cunha “n�o se reflita nas decis�es e nas a��es da Presid�ncia da C�mara, que devem ser pautadas pela imparcialidade e pela impessoalidade”.


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