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Estado de Minas

N�o estou de fuzil de guerra, diz Cunha sobre rela��o com Planalto


postado em 20/07/2015 20:07 / atualizado em 20/07/2015 20:42

(foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados)
(foto: Alex Ferreira/ C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tentou indicar que as rela��es com o Pal�cio do Planalto seguir�o com normalidade, da mesma maneira que eram conduzidas antes do pronunciamento feito por ele na �ltima sexta-feira quando anunciou seu rompimento com o governo. "N�o precisa estender bandeira branca porque n�o estou de fuzil de guerra", afirmou depois de ser questionado sobre a fala do l�der do governo na C�mara, Jos� Guimar�es (PT-CE), que disse que iria estender uma bandeira de paz no segundo semestre.

Cunha tratou o despacho que pede a atualiza��o dos 11 pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff com naturalidade. Argumentou que fez o despacho na sexta-feira, 17, porque era o �ltimo dia de sess�o, antes do recesso parlamentar. "Nada de mais. N�o tem nenhum fato. Eu teria feito os despachos de qualquer maneira na sexta-feira", garantiu. Quem n�o atualizar os pedidos at� o fim do prazo dado por ele ter� a solicita��o arquivada.

Questionado se poderia ser retaliado com perdas de cargos no governo, negou que tivesse sido favorecido. "Eu n�o tenho nenhum cargo indicado. Se acharem algum que eu indiquei, podem demitir", disse. Sobre a avalia��o de integrantes do governo de que o peemedebista vai ficar isolado ap�s romper com o Pal�cio do Planalto, Cunha desconversou: "N�s vivemos, gra�as a Deus, numa democracia. Cada um tem o direito de ter a sua opini�o".

Cunha ainda afirmou que o fato de ter, na sua milit�ncia pol�tica, mudado de alinhamento, n�o significa que o presidente da C�mara vai exercer a presid�ncia com vi�s de qualquer natureza. "Ser� o que vem sendo feito at� hoje, ser� independ�ncia de Poderes com harmonia", explicou. Cunha ainda disse que n�o tem qualquer poder de inger�ncia nas escolhas para os cargas das Comiss�es Parlamentares de Inqu�rito (CPI) e afirmou que essas escolhas ser�o definidas ap�s acordo entre os l�deres dos blocos parlamentares.

Cunha disse tamb�m que seus advogados entraram com reclama��o contra o juiz S�rgio Moro, que est� � frente das a��es da Opera��o Lava Jato. Ele, no entanto, n�o deu maiores explica��es sobre a estrat�gia que adotar� a partir dessa peti��o e que, a partir de agora, as quest�es jur�dicas ser�o debatidas apenas por seus advogados.


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